As populações das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste deverão adiantar seus relógios em uma hora a partir do próximo domingo, 20 de outubro de 2013. É quando começa a 38ª edição do Horário Brasileiro de Verão.
A alteração no horário acontece em dez estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. Neste ano, Tocantins não adotará o horário de verão, como havia feito no ano passado, nem a Bahia, que adotou em 2011.
As estimativas de economia de energia para a temporada 2013/2014 são da ordem de R$ 400 milhões, valor que corresponde ao acionamento de térmicas que deixam de ser ligadas para evitar sobrecarga no sistema.
Além disso, cerca de R$ 4,6 bilhões precisariam ser gastos em investimentos em geração e transmissão, caso a medida não fosse adotada, para garantir o suprimento durante o período. “Não é o governo que economiza, é a sociedade”, explicou o Secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Ildo Grudtner. “A energia elétrica é paga pela sociedade, então ela paga menos, graças à medida”.
A redução da demanda no horário de ponta (entre 19h e 21h) é de até 4,5% (2.695 MW) e a redução no consumo de energia é da ordem de 0,5%. Nos últimos dez anos, a medida possibilitou uma redução média de 4,6% na demanda por energia no horário de maior consumo.
“O horário de ponta ocorre porque é uma coincidência da entrada da iluminação pública com o consumo nas residências. A hora que as pessoas chegam em casa, daí ligam ar condicionado, televisão, abrem geladeira, vão pro chuveiro. É essa coincidência de consumo que faz o maior consumo nesse horário”, explicou o secretário.
Fonte: EBC
Foto: Porto Ferreira Hoje