A Federação Nacional dos Bancos – FENABAN apresentou ao Comando Nacional dos Bancários índice de reajuste de 7% para salários e vales e 7,5% para o piso. Além de aumento real maior e valorização, a categoria quer fim das demissões, da pressão por metas, sobrecarga de trabalho, mais segurança e igualdade de oportunidades na carreira. Se não, pode parar a partir do dia 30.
Para os bancários, os bancos têm tudo para resolver a Campanha Nacional Unificada 2014 na mesa de negociação. Lucros e rentabilidade em alta, crescimento dos ganhos com as carteiras de crédito, com as tarifas, e milhões de trabalhadores cobrando valorização diante do excelente resultado que ajudaram a construir.
Na rodada que aconteceu na sexta-feira 19, a Federação dos Bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários proposta que a categoria entende insuficiente, com índice de reajuste de 7% para salários, vales e auxílios – o que representa aumento real de 0,61%. Para o piso, a recomposição seria de 7,5% – ganho real de 1,08%. Segundo Aldo Fio Rocha, diretor do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região e delegado junto a Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, nada foi apresentado para questões fundamentais para a categoria, como o fim das demissões, da pressão por metas abusivas, das metas que mudam todos os dias, da sobrecarga de trabalho, segurança e igualdade de oportunidades.
Os bancários reivindicam 12,5% de reajuste, piso de R$ 2.979,25 e aumento maior para os vales refeição, alimentação e auxílio-creche/babá. “E sem solução para essas outras questões fundamentais, como o fim das dispensas imotivadas, da cobrança absurda por metas, ampliação dos itens do projeto piloto de segurança para todo o Brasil, e igualdade de oportunidades na ascensão profissional, nos leva para um movimento de GREVE”, argumentou Aldo Fio Rocha.