Publicamos abaixo texto enviado ao site pelo escritor ferreirense Alex Magalhães Rosa, alusivo ao evento natalino.
Um casal em lua de mel passeava por um calçadão de uma cidade praiana. Ao passarem por uma loja de artes, a mulher se encantou por um gigantesco quadro que ilustrava Jesus Cristo. Ao vê-lo, a mulher dirigiu-se ao marido e disse: “Querido, posso levar aquele belo quadro pra casa?” – Ao vê-lo, o jovem ateu sorriu e respondeu: “Isso é para os fracos, o que vamos precisar em nossa casa é muito dinheiro”. Mas a mulher argumentou que era um quadro muito bonito, por isso, ela gostaria de levá-lo para colocar na sala.
O marido concordou desde que a mulher nunca mencionasse nada a respeito para ninguém, principalmente aos filhos, quando eles nascessem. E assim eles adquiriram ao belo quadro, ilustrando Jesus Cristo. Com o passar do tempo, o quadro foi ficando esquecido e o a rotina da vida trouxeram três filhos. O orgulhoso pai deseja intensamente que o filho mais velho fizesse medicina. O segundo fizesse Engenheira e, o caçula fizesse direito. Para sua surpresa, ao completar 18 anos, o seu primogênito surpreendeu a todos garantindo que iria para África trabalhar em missões humanitárias. O perplexo pai refutou a decisão do filho, mas este estava tão decidido que preferiu o excomungo do pai, ao ter que voltar atrás em sua decisão.
O ateu adentrou ainda mais em seu ateísmo e passou a persuadir os filhos a serem ateus. Porém, mal o seu segundo filho completou a maioridade e resolveu seguir o mesmo caminho de seu irmão mais velho. Totalmente inconformado, aquele homem tentou agredir o filho como sinal de desespero de impedi-lo em sua decisão. Da mesma maneira que sucedeu ao seu irmão, sucedeu-se a ele. E assim, aquele jovem partiu para África, a fim de se juntar ao irmão em missões humanitárias.
Como?- Questionava o decepcionado homem. – Ensinei a ele o ateísmo e ele agora rejeita um futuro promissor para seguir cristãos em suas fraquezas? – Ainda mais decidido, investe todas suas fixas no caçula. Este por sua vez, não fez uso da cética opinião do pai e quando completou 18 anos, anunciou a família que iria realizar teologia para pregar o evangelho eterno como pastor.
Quase a beira da loucura, aquele homem indagava a si mesmo, onde errou para que perdesse os três filhos a fraqueza da religião? Em sua indagação, observou bem o enorme quadro de Jesus Cristo pendurado na sala de sua casa e como que entrando em transe, disse: – Já sei! Foi você. Foi você quem roubou os meus filhos de mim? Como pude deixar você entrar em minha casa?
Que o espírito do natal invada sua vida para que as festas de natal e ano novo sejam mais que uma simples confraternização sem amor ao semelhante. Que o verdadeiro homenageado tenha espaço em seu coração para somar e dividir as alegrias e assim Jesus estará sempre ao seu lado. (Por Alex Magalhães)
