O mundo, nosso país, nosso estado e nossa cidade, passam por momentos de grande tensão e conflitos. O mundo, quase sem exceção, já não conta com paraísos. Não há paz em nenhum canto do nosso planeta. Guerras ideológicas, culturais e econômicas, estão levando o nosso planeta a um caminho que duvido; voltará ser o que já foi um dia.
Trazendo a questão para perto de nós, podemos sentir os conflitos pelos quais passa o Brasil, nosso estado de São Paulo e nossa Porto Ferreira. O Brasil iludiu-se com as promessas e propostas que tanto pregava o “líder” Lula (ex-presidente), quando esse ambicionava a tomada do poder através da Presidência da República. Digo tomada de poder tendo em vista que ele e sua “turma”, a pretexto de combater a miséria e as desigualdades, utilizaram-se dos pobres e famintos para se perpetuarem no poder. O Brasil, jamais em sua história, teve o seu patrimônio público assaltado nas proporções que são reveladas a cada dia.
Eu costumo dizer, em alguns comentários, que a honestidade e correção não podem ser medidas em grau, ou seja, não existe meio termo, ou se é ou não se é honesto e correto. Disse certa vez o saudoso Dr Ulysses Guimarães, em um de seus memoráveis discursos, disse: “Um homem noventa e nove por cento honesto, é cem por cento desonesto.”
Pois bem, passado o registro de minha indignação, gostaria de trazer uma questão (ou questões) que nos atinge diretamente aqui em Porto Ferreira. Estou me referindo à violência e à insegurança que nossa população vem sofrendo em níveis insuportáveis e intoleráveis. Nunca na história de nossa cidade se viu tantos homicídios, roubos, assaltos, “sequestros-relâmpagos” e tráfico de drogas em proporções desesperadoras. Os crimes estão sendo cometidos em todos os cantos da cidade, não importando se as vítimas são ricas, pobres ou remediadas. Rouba-se a o veículo (motos e carros) tanto do humilde trabalhador quanto do patrão.
Revolveres e metralhadoras são encostadas nas cabeças de crianças, jovens, homens e mulheres, não importando o bairro onde as vítimas moram. Os crimes acontecem em condomínios, casas, nas ruas, estabelecimentos comerciais, e escolas. Enfim, se correr o bicho pega e se ficar o bicho come. Agora, o que vem me incomodando e razão para esse breve desabafo, é o silêncio de nossa sociedade.
Não se vê em Porto Ferreira a união de esforços, para que a criminalidade deixe de apavorar nossa gente. Não vai aqui nenhuma acusação isolada à atuação de um ou outro, uma vez que, não posso acreditar que aqueles que deveriam se mexer, não o estão fazendo. Estou conclamando para todas as forças, políticas ou não, que se juntem e se unam em esforço para que nossa cidade possa reagir a essa verdadeira guerra que é o combate à violência e ao tráfico de drogas. É passada a hora de nossos representantes, junto ao poder legislativo e executivo, se unirem em busca de um caminho comum. É preciso que os atuantes Ministério Público e o Poder Judiciário de nossa cidade, possam oferecer respaldo e contribuição juntamente com nossa polícia civil e militar.
Com urgência necessitamos reforçar o efetivo, e equipamentos para nossas forças policiais. Outra medida que viria ao encontro das medidas que se propõe, seria a contratação via concurso público de novos agentes da guarda municipal, assim como a capacitação e aquisição de equipamentos para essa força, que presta relevantes serviços na área de segurança e proteção. Vejo a necessidade urgente e relevante, que entidades como OAB, GRUPO EMPRESARIAL FERREIRENSE, ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, SINDICER, CLUBES SOCIAIS, SINDICATOS, IGREJAS, enfim, todos aqueles que congregam pessoas e interesses públicos, sociais e comerciais, se unam em torno de uma liderança, e passem a organizar a tão necessária reação ao domínio dos bandidos e marginais.
Temos que dar um basta a essa criminalidade. Precisamos resgatar o prazer de morar em Porto Ferreira. Precisamos voltar a sentir o prazer de caminhar pelas calçadas. Nossos filhos precisam ter garantido o direito de andar com um calçado novo e não serem roubados na próxima esquina. O trabalhador, que compra sua motocicleta para ir ao trabalho e o faz em longas prestações, merece e precisa ter garantido que seu sonho, seu veículo e seu desejo, não sejam destruídos por marginais. O comerciante, que tanto lutou para ter seu comércio, gerando empregos e riquezas para nossa cidade, precisa e merece ser protegido pelas forças de segurança.
Enfim, ninguém, pobre ou rico, está livre deste flagelo que se abateu sobre todos nós, e não será comprando uma arma, que o cidadão ira garantir a sua segurança. O cidadão, já paga impostos, portanto, a segurança é obrigação e dever do Estado. No entanto, não podemos ignorar que o Estado (União, Estados e Municípios) não está conseguindo resolver a questão da criminalidade, razão pela qual, entendo que passou da hora de nós nos mobilizarmos, e juntos, iniciarmos uma reação organizada e dentro de parâmetros legais. Caso contrário, estaremos cheios de razão em criticar àqueles que detêm o poder, mas, ao mesmo tempo, estaremos chorando a morte de pais, mães e filhos vítimas dos marginais que dominam Porto Ferreira.
“NOSSAS VIDAS COMEÇAM A TERMINAR NO DIA EM QUE PERMANECEMOS EM SILÊNCIO SOBRE AS COISAS QUE IMPORTAM.” – M. L. King
Na qualidade de Presidente do Partido Democratas de Porto Ferreira, coloco-me à disposição daqueles que entenderem que a defesa da vida é um direito, dever e obrigação de todos nós.
É chegada a hora da reação dos bons!
EDSON PUDENCE – Presidente do Democratas
O texto é de autoria de Edson Pudence, Presidente do Partidos Democratas de Porto Ferreira, não representando todas suas colocações necessariamente a opinião do site.