Terminando o prazo para a eliminação da prática de queimada da palha utilizada na colheita manual da cana-de-açúcar, a mecanização das colheitas atinge mais de oitenta por cento das lavouras no Estado de São Paulo.
O grande volume de palha de cana que antes era queimado a céu aberto, agora está sendo recolhido para a indústria e queimar nas caldeiras junto com o bagaço da cana processada.
Quem trafega próximo às áreas de colheita, já pode observar enormes fardos de palha prensados e empilhados prontos para o transporte até à usina.
Com investimentos em formas mais eficientes na geração, a biomassa da cana já produz 7% da energia na matriz elétrica brasileira, ficando atrás das fontes hídricas e gás natural.
Para ter uma ideia, o bagaço de uma tonelada de cana processada libera energia para a produção de cerca de 80 kWh, com o aproveitamento da palha esse valor chega a 200 kWh.
O potencial é grande, caso toda a energia da biomassa da cana seja aproveitada, a geração seria equivalente ao de uma grande usina hidrelétrica, como a de Itaipu.
A grande vantagem deste tipo de geração é que está próxima dos grandes centros de consumo e das linhas de transmissão, portanto e não há necessidade de grandes investimentos para levar a energia até às subestações para a distribuição.
O aproveitamento desta fonte de energia é importante por ser renovável, pouco poluente, e diminui a dependência das usinas hidrelétricas num momento em que os reservatórios das usinas hidrelétricas estão com baixo nível de água.
Com informações de:
– Grupo avalia potencial energético de biomassas – Jornal da Unicamp – Acesso: http://www.unicamp.br/unicamp/ju/626/grupo-avalia-potencial-energetico-de-biomassas
– PROTOCOLO AGROAMBIENTAL – Acesso: http://www.unica.com.br/protocolo-agroambiental/
-Terceira fonte de energia mais importante do país, biomassa da cana atinge 10 mil MW – acesso HTTP://WWW.NOVACANA.COM/N/COGERACAO/MERCADO/FONTE-ENERGIA-BIOMASSA-CANA-10-MIL-MW-250515/
