A prefeita Renata Braga determinou à sua assessoria um estudo de reestruturação administrativa que vise a redução do número de cargos comissionados, que são aqueles de livre nomeação e exoneração pela chefe do Poder Executivo.
Este estudo, que vem sendo conduzido nos últimos meses, já está em sua fase final e deverá ser encaminhado em breve à Câmara Municipal, para análise e votação.
Desde o ano passado, com a queda de arrecadação e diminuição de repasses financeiros das esferas estadual e federal, a atual Administração Municipal vem tomando medidas para conter gastos. Muitos ocupantes de cargos comissionados já foram dispensados desde então, além de serem determinadas outras medidas pela prefeita Renata Braga, como corte de horas-extras, de gastos com telefone, energia, combustível e etc.
“É fundamental nesses períodos de dificuldades pelos quais atravessamos que haja a máxima racionalidade no emprego dos recursos públicos”, diz o diretor do Departamento de Governo, coronel Roberto Antônio Diniz, que também está interinamente à frente do Departamento de Administração. Este acúmulo de pastas foi outra forma encontrada para o enxugamento da máquina administrativa.
Devido ao agravamento da crise econômica nacional, muitas cidades da região também estão adotando medidas de contenção de gastos. Algumas até com medidas mais extremas, como São Carlos, que diminuiu o horário de expediente em vários setores do governo, inclusive na Educação.
“Nossa administração é bem enxuta, em comparação a algumas cidades da região que estão em situação bem crítica. Mas, mesmo assim, o momento é de contenção, de criatividade e, principalmente, responsabilidade com o dinheiro público”, comenta a prefeita Renata Braga.
A prefeita conclui dizendo que a preocupação com a austeridade e o cumprimento de compromissos é uma prioridade desde o início do atual governo. “Tivemos um desafio desde o primeiro dia de governo, ao herdarmos uma dívida de R$ 30 milhões, a qual já liquidamos mais de 60%. Temos agora o desafio de garantir os serviços e o pagamento de nossos servidores e fornecedores, de enfrentar essa crise econômica do país, assim como enfrentei nos 2 primeiros anos de governo a dívida municipal herdada”.
Fonte: Assessoria de Comunicação