O vereador Élcio Arruda (PPS) apresentou matérias na Câmara Municipal, endereçadas à prefeita Renata Braga, para seja restabelecido no município o projeto de equoterapia (terapia com cavalos) para pessoas com deficiência.
Esta prática visa proporcionar o ganho de força, equilíbrio e tônus muscular, conscientização do próprio corpo, equilíbrio, melhor aprendizado, melhora da autoconfiança e auto-estima. Algumas patologias que tem sido tratadas, com sucesso com a equoterapia são: Síndome de Down, doenças cerebrais, autismo, patologias ortopédicas, respiratórias, derrames, estresse, depressão, deficiências visuais e auditivas entre outras.
O vereador, em suas considerações, relatou que o município já contou com serviço de equoterapia para pessoas com deficiência e que o projeto foi paralisado há anos. Arruda ainda argumentou que esta prática ou terapia, proporciona ótimos resultados na reabilitação de patologias neuropsicomotoras em pessoas com deficiência de todas idades. “Este projeto é de extrema importância, na reabilitação de diversas patologias, a população vem solicitando a tempos o retorno deste serviço, pedimos um estudo dos custos e que este esteja previsto no orçamento do próximo ano, além do local que seria utilizado para o projeto”. relatou.
Enquanto funcionou no município a equoterapia teve parcerias com a Apae e outras entidades locais, em forma de convênios entre a prefeitura e as entidades. O projeto ainda pode envolver uma equipe de profissionais multidisciplinar, ou seja, Médicos, Fisioterapeutas, Terapeutas Ocupacionais, Fonoaudiólogos, Psicólogos, Pedagogas, entre outros profissionais e voluntários. A prefeitura, segundo o vereador, já possui, cavalos, selas e outros materiais, que são utilizados na equoterapia, portanto o gasto com a aquisição de equipamentos e animais, seria quase zero, e o projeto poderia se manter também, através de parcerias com empresas.
“Espero que a prefeitura olhe com carinho e atenção para este projeto, que trará inúmeros benefícios a pacientes de todas as idades e diferentes patologias”, concluiu Élcio.