O Departamento de Finanças da Prefeitura de Porto Ferreira apresentou esta semana alguns números referentes à economia gerada aos cofres públicos após a redução do horário de expediente nas repartições municipais que prestam serviços administrativos.
Assim como foi adotado em vários outros municípios da região, Porto Ferreira também reduziu o horário de funcionamento de 8 para 6 horas diárias nesses locais – das 8 às 14 horas –, tendo a medida se iniciado em 1º de outubro.
O motivo que levou a prefeita Renata Braga a tomar esta atitude é a contenção de custos, uma vez que os municípios em geral enfrentam uma grave crise financeira devido à queda dos repasses dos Governos Federal e Estadual. Economia, portanto, mais do que nunca virou palavra de ordem.
De acordo com o Departamento de Finanças, a economia com energia elétrica foi de 19% em outubro (menos 6.077 kWh) e 14%, em novembro (menos 4.426 kWh). Em alguns locais, como o Paço Municipal, a economia chegou a 30%.
O comparativo de energia foi feito com o consumo medido nos mesmos meses de 2014, nos 28 imóveis que passaram a ter novo horário de funcionamento.
Quanto às ligações telefônicas, a economia média, somando-se os meses de outubro e novembro, foi de 17% em relação a setembro, o que representa cerca de R$ 2,4 mil/mês. O comparativo compreendeu 30 linhas telefônicas dos locais com horário reduzido.
Quanto ao consumo de água, a economia foi de apenas 3%. A explicação é que, mesmo com horário reduzido, o serviço de limpeza dos imóveis praticamente não teve alterações.
Vale ressaltar que, em alguns casos, a medição do consumo ainda englobou parte do mês de setembro, quando ainda vigorava o expediente de 8 horas. Isto porque a grande maioria das leituras é feita no meio do mês. “Acredito que após 4 ou 6 meses teremos uma visão melhor do quanto estamos economizando e poderemos reavaliar se as medidas estão compensando. Mas, sem dúvida, já tivemos um ganho para os cofres públicos”, disse a prefeita Renata Braga.
Além do horário reduzido, outras medidas de economia foram tomadas, como a redução de horas-extras, diárias, viagens, consumo de combustível, exonerações de cargos comissionados, entre outras, que estão sendo alvo de estudos para saber o impacto que tiveram sobre as contas municipais.
Fonte: Assessoria de Comunicação