Devido à falta dos kits de exames que detectam a dengue pelo laboratório referência (Instituto Adolfo Lutz), a Seção de Controle de Vetores da Prefeitura de Porto Ferreira ainda não confirmou oficialmente nenhum caso de dengue no município neste ano. Porém, já foram encaminhados ao laboratório cerca de 150 suspeitas.
“É muito importante que as pessoas com suspeita de dengue ou zika vírus continuem a fazer a coleta para os exames, pois a confirmação destes dados é fundamental para a orientação do nosso trabalho”, disse José Antônio de Thomazi, chefe da Seção de Vetores, em encontro com a prefeita Renata Braga na manhã de quinta-feira (18/02), quando apresentou os últimos relatórios sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti.
Mesmo sem a confirmação dos casos pelos exames, os agentes realizam o bloqueio e eliminação de criadouros na região de moradia das pessoas com suspeitas, de segunda-feira a sábado.
Outro problema enfrentado pelos agentes é a falta de inseticida para nebulização contra o mosquito. “Fomos informados pela Sucen esta semana que não tem mais veneno. Estamos, portanto, aguardando uma nova remessa para poder dar continuidade ao trabalho de nebulização”, completou Thomazi.
Desde que se iniciou o chamado “ano dengue”, ou seja, de julho para cá, Porto Ferreira registrou 19 casos da doença. No ano passado, nesta mesma época do ano o município começava a viver o auge de uma epidemia e registrava cerca de 1,4 mil casos.
“A situação é melhor que a do ano passado, mas estamos longe de termos acabado com o mosquito. E agora, além da dengue, temos também a ameaça do zika vírus e da febre chikungunya. Assim, todos devem reforçar os cuidados e deixar suas casas e terrenos livres de água parada”, disse a prefeita Renata Braga.
Fonte: Assessoria de Comunicação