Durante a campanha eleitoral, Miguel Bragioni ouviu queixas de inúmeros munícipes, condizentes à falta de placas de identificação das vias públicas.
Segundo o vereador, a história é antiga, pois, há bairros que desde a fundação não possuem placas contendo nomenclaturas de ruas e de avenidas.
Como solução imediata, em 2013, 2014 e neste ano, Miguel recorreu ao costume empregado por algumas cidades do estado de São Paulo – sobressaindo Tupã – as quais, mediante requerimento endereçado à concessionária dos serviços de energia, conseguiram permissão para pintar nos postes de eletricidade os nomes das vias e da centena numérica correspondente ao espaço do quarteirão.
Ainda pensando em ganhar tempo, Bragioni, na época, contatou a Elektro a fim de saber dos procedimentos, recebendo informação de que a Prefeitura, como solicitante, deveria requerer o uso dos postes para o fim sugerido.
Em 2013, a Administração respondeu que entrou em contato com o Consultor Institucional da Concessionária de Energia Elétrica Elektro, porém, a iniciativa não prosperou, pois, foi agendada reunião e depois desmarcada.
No ano seguinte, mediante nova provocação legislativa, a Prefeitura respondeu que seria oportuno implementar a sinalização, mas por meio de exploração publicitária, devendo ser realizada licitação pública. Pretendia, a Administração, desonerar o emprego de recursos de recursos e servidores para a implantação da sinalização. Nada foi feito.
Como resposta ao último Requerimento, nº 136/2016, o novo responsável afirmou, em março deste ano, ser interessante o projeto desenvolvido pela cidade de Tupã e que providenciaria, então, “a viabilidade jurídica e fática, inclusive participando o Conselho Municipal de Trânsito”, e acresceu que “o emplacamento de todas as ruas da cidade requisita alto custo financeiro”.
De acordo com o autor da matéria legislativa “a iniciativa que foi proposta em meu primeiro mês de mandato é de extrema serventia à municipalidade e vem ao encontro da demanda das pessoas. Inúmeras ruas não possuem placas de informação. Não há dinheiro para essa despesa e entendo que a pintura em postes de iluminação pública, que pode ser retocada a cada dois anos, seja uma boa saída econômica e preventiva, não correndo riscos de sofrer danos.”
“O que me causa perplexidade é constatar como a atual Administração empurrou esse assunto com a barriga. Em 4 anos não fez nada! Só enrolou. O cidadão é o maior prejudicado!”, finalizou o vereador.
