A Secretaria de Estado da Saúde informou a Prefeitura de Porto Ferreira, por meio de telegrama, que não fornecerá suplementos alimentares à base de soja para pacientes adultos, pois estes, também chamados de “suplementação dietética via oral”, são “tratamentos coadjuvantes à dieta do paciente, podendo ser feitos com dieta artesanal sob orientação de profissionais”.
De acordo com o informe, os produtos para alimentação disponibilizados pela Secretaria de Estado da Saúde são as fórmulas infantis para lactentes e nutrição enteral administrada via sonda ou estomia.
Existem várias marcas comerciais destes suplementos alimentares no mercado. O mais conhecido é o Nutri Enteral Soya. Outros são o Nutrison Soya, Nutren, Ensure, Milnutri, Isosource Soya, Nova source, Soy Protein, Resource Protein, Modulen. O custo varia aproximadamente de R$ 40 a R$ 500 a lata. A Secretaria de Saúde geralmente adquire o Nutri Enteral Soya, ao custo de R$ 55.
Neste ano, o município está fornecendo o suplemento apenas para dois pacientes que entraram com demandas judiciais e alguns casos esporádicos. No entanto, existe uma lista de 46 pacientes que entraram em contato com a Secretaria de Saúde solicitando o suplemento.
Se levarmos em conta que cada paciente consome uma média de 20 latas por mês do produto, sendo que cada uma tem um custo de R$ 55, isto daria uma despesa de R$ 50 mil por mês, ou R$ 600 mil ao ano. A Secretaria de Saúde informou que não tem orçamento para tanto.
Fonte: Assessoria de Comunicação