RR prepara um “gran finale” para as festas de dezembro. Ligou para a Lapônia e conversou com o Bom Velhinho. Muito educado, São Nicolau disse que estará ocupado com o caminhão da Coca-Cola. Pobre, Papai Noel, pessoa batuta. Isso não se faz. Enquanto houver espumante, haverá Natal.
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O que o servidor público municipal tem a comemorar no próximo dia 28 de outubro? Absolutamente nada. Não tiveram reposição salarial adequada. Houve redução de gratificações. Horas extras cortadas. Dia do funcionário público? O descontentamento é geral.
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O Prefeito Nutella é um gênio! Pelo que entendi, criou um novo conceito de “Câmara à la carte”. Só se esqueceu de combinar com a bancada evangélica. A turminha baixou em peso no Gabinete para pedir explicação do inexplicável. Também pudera, assinaram cheque em branco com endosso no verso!
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Os leitores da coluna reclamam da falta de críticas construtivas. Pois lá vai uma: alguém precisa pensar em oferecer uma opção de lazer para os jovens que frequentam a praça central e o Calçadão “Neno Perondi” nos fins de semana à noite.
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Ninguém quer estar na pele dos professores da rede municipal de ensino. A coisa partiu para um lado que quem espera muito ganhou pouco e quem ganhava pouco ganhou nada. Caíram no “conto do Romário”, que é uma mistura de Roma com vigário.
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Não pode ser verdade que os agentes da Zona Azul trabalham por produtividade. Isso é desumano. Quanto mais notificações mais chegam perto da meta a ser batida? O que é isso? Chama o Ministério Público do Trabalho que beira a trabalho escravo.
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Da série a série: “Clube do Mickey”. A comunidade ferreirense foi surpreendida novamente. Um rato invadiu uma sala de aula na escola “Mário Borelli Thomaz”. Foi um corre-corre danado. Uma gritaria daquelas. O reino encantado não existe mais. Chama a Malévola!
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O Senhor “Voto de Minerva” mordeu a chumbada, o anzol e a isca. Nas últimas semanas ele anda bravinho pelos corredores da Câmara. Está incomodado com as redes sociais. Mas será que ele precisa mesmo pronunciar o voto ou nunca leu o regimento?
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O Senhor “Voto de Minerva” mostrou que o sangue português ainda pulsa em suas veias. Recebeu a comunidade lusa de São Carlos com pompa e circunstância. Como bom descendente de italianos que ele é vai querer pedir a cidadania lá no Butiá.
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Os novos jardins da praça da estação rodoviária ganharam bancos de concreto. E aquela clientela bacana que está acostumada a dormir depois das sete da noite por aquelas bandas voltou. Parece até letra do Bruno & Marrone.
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Tem cargo comissionado na Prefeitura que consegue estar em dois lugares ao mesmo tempo. Quando não está na secretaria no horário do expediente é porque está ganhando dinheiro na empresa privada no mesmo horário. Podem dizer que é legal, mas é imoral. Como diz o Boris Casoy: isso é uma vergonha!
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O vereador Cowboy está procurando chifre em cabeça de cavalo. Para começo de conversa: boi zebu não é nelore. Como ave de alta plumagem que ainda é, achou que a grama do vizinho era mais verde. Em tempo: o ninho tucano aguarda seu retorno. Porque cavalo alazão anda com cavalo alazão. E pangaré anda com pangaré!
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A Prefeitura quer distribuir ramos de arruda lá pelos lados da Vila Nova. O bairro vai ficar um brinco, a cara da riqueza. E tira o tamanco que tem sinteco no chão. Sacudim, sacundá, sacundim, gundim, gundá!
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Calcanhar de Aquiles de toda e qualquer administração municipal, a questão do transporte público de ônibus coletivo deve voltar à agenda do governo de RR. Os abrigos são um desrespeito às pessoas. E por falar em usuários, todos voltaram a reclamar da pontualidade. E dos motoristas que costumam cortar caminho para pular viagem. Que beleza!
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RR já tem um Queiroz para chamar de seu. Uma pessoa investida de poder dentro de uma administração pública pode captar recursos privados para sua própria empresa? Isso não é conflito de interesses? E o cara foi candidato a vereador do partido que elegeu o prefeito?
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Alguém já ouviu falar da Maria Nuncatá? Pois é, teoricamente ela dá expediente em Porto Ferreira quando consegue conciliar a agenda de compromissos fora da cidade ou lá na China. Perguntar pela ilustre em na repartição é ouvir sempre a mesma coisa: nunca está! E como gosta de um retrato…
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Da série a série “Miga, sua louca”. A comunidade começa os preparativos para a Parada GLBTQ++ em Porto Ferreira. O assunto ganhou força nas redes sociais. Ainda tem vaga na van para o bate-e-volta de comprinhas de atacado na José Paulino. Com direito a happy hour na Frei Caneca.
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Um vereador da bancada governista disse à coluna que o ramo de estacionamento de veículos na cidade aumentou. E que uma lei municipal poderia regulamentar melhor esse tipo de comércio. Já existe uma lei federal que permite que a fiscalização de trânsito alcance locais privados, em casos de descumprimento das normas do Código de Trânsito Brasileiro. A ideia é boa e merece ser discutida com o prefeito.
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Da série a série “Madalenas arrependidas”: o vereador-professor pediu cautela na aprovação do financiamento de R$ 26 milhões. Foi chamado de Zé do Contra. Tem seis vereadores que reclamam que foram traídos pelo prefeito. Tá, contem outra!
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O vereador rosa sugeriu algo para o governo: saber se há possibilidade de se fixar no solo ou em algum suporte dois vasos e uma âncora na Casa do Artesão. A âncora é considerada um símbolo de firmeza, força, tranquilidade, esperança e fidelidade…
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Bem-aventurado o que critica a Zona Azul do alto de uma tribuna. Porque dele é a voz do povo que não aguenta mais ser enganado por uma Prefeitura e por uma empresa que são cúmplices nessa pouca vergonha.
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O Wado e o Quinca devem estar se revirando no céu. Em Porto Ferreira, a notícia de maior repercussão não foi a volta do prefeito à Prefeitura. Foi a inauguração da unidade de uma rede de fast-food em Pirassununga. Pode pedir pelo número…
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Momento teste de DNA: pum é que nem criança feia, ninguém quer admitir quem é o pai. Em compensação, quando o filho é famoso aparece gente de todo lado para mimá-lo. Isso ocorre com o lema “Porto Ferreira, Capital Nacional da Cerâmica Artística e da Decoração”. Quem pariu Mateus não o está embalando. Os espertinhos estão se aproveitando dessa onda.
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Em mais um capítulo de “O direito de nascer”, o aposentado Albertinho Limonta tenta, mas não consegue obter a guia de recolhimento do convênio médico com a Prefeitura. A seguir cenas da novela “Governo municipal técnico e competente”. Hashtag só que não.
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O Centro de Processamento de Dados da Prefeitura adverte. O processamento ainda é do tempo do Zagaia. Em números, a administração usa, nada mais e nada menos, do que seis sistemas operacionais para gerenciar suas informações. Vai bugar!
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Reza a lenda que o cantor Donizete foi convidado para cantar uma paródia de seu maior clássico sertanejo em Porto Ferreira. Seria uma versão em homenagem à Prefeitura. E é pra todo mundo cantar junto:“Caloteeeeeeeeeeeeeeeeiraaaaaaaaaaaa, nunca mais te pagarei…”.
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O título da coluna é uma homenagem aos “payaguaes” ou paiaguás, grupo indígena que, segundo a história, habitava o vale do rio da “Cobra Grande”. Tinham um código de honra que impedia que um guerreiro recuasse em batalha.
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Afinal, do bambu saem as flechas. Enquanto ainda existir bambu, lá vai flecha. De cupim em cupim o tamanduá enche o nariz. Os comentários podem ser adicionados após curtir.







