O governo Rômulo não se cansa de praticar atentados contra a natureza e autorizar, dentro do município, ações que não contribuem em nada para o desenvolvimento do meio ambiente.
Os cidadãos ainda nem tiraram da mente o massacre da serra elétrica que ocorreu nas imediações da estação rodoviária para agradar o prefeito e alguns vereadores, e mais uma vez houve quem flagrasse um descaso contra algumas espécies.
Nesta quarta-feira, 23, imagens circularam nas redes sociais mostrando um caminhão da Secretaria de Obras estacionado na rua Argemiro Gomes, no Vila Real. Mais ao fundo, uma máquina retroescavadeira.
Para o desespero dos ambientalistas, funcionários munidos de uma serra elétrica atacaram sem piedade as árvores plantadas entre aquela via e a SP-318, conhecida como Vicinal Luiz Pizetta.
O que mais entristece o cidadão é que o diferencial do bairro é a sua arborização. Naquele canteiro, foram plantadas espécies que ofereciam sombra nos dias mais quentes.
Um ambientalista que assistiu às cenas afirmou que uma poda mal feita mexe com a saúde das árvores. Ele explica que o trabalho precisa ser menos agressivo. Os galhos devem ser cortados quando ainda são finos, porque a poda de um galho grosso traz riscos.
Segundo ele, a árvore não tem tempo de fechar a ferida antes que aconteça o apodrecimento do galho. Então, entram cupins e fungos, que podem levar a árvore a cair no futuro.
As árvores da Vila Real deixam a rua Argemiro Gomes e a entrada do bairro bem mais charmosos. É um diferencial para quem mora um pouco mais distante do centro. Mas o papel das árvores não é só enfeitar. Elas são uma espécie de prestadoras de serviço ambiental.
Elas umidificam o ar e filtram esse ar, retendo as partículas de poeira, os gases tóxicos, melhoram a condição térmica urbana e convidam as pessoas a usarem mais o espaço público para caminhar.







