Será mera coincidência? Um depósito irregular de resíduos sólidos surgiu, como se fosse por mágica, nas imediações do condomínio Jatobá, em uma estrada de servidão entre a Vila Sibylla e o Jardim Sérgio Dornelles. Será que essa nova área de descarte possui alguma ligação com os serviços de execução do canteiro central da Avenida Comendador Assad Taiar?
Foi possível analisar que aqueles restos são provenientes de um canteiro de obras não muito longe dali. Provavelmente, salvo melhor juízo, foram depositados pela empresa responsável pela obra na avenida.
Trata-se de uma questão de responsabilidade: por qual motivo a empresa fez o descarte naquele local? Teria sido com autorização da Prefeitura? E o meio ambiente? Como fica? A atitude da empresa demonstra que, além de um péssimo exemplo (vide o depósito que existia nas imediações do Jardim Águas Claras), é uma agressão ao meio ambiente.
Ou será que a Prefeitura de Porto Ferreira não fiscaliza a obra com receio de pegar em flagrante a empresa fazendo o descarte? Olhando de perto os restos, percebe-se o desperdício do dinheiro público: aquele asfalto é o que restou do recapeamento feito no início do mandato do prefeito Rômulo Rippa. Lá foram gastos mais de R$ 1 milhão para serem arrancados indevidamente e jogados em um monte de entulhos.
Foi falta de planejamento do prefeito Rippa, ou excesso de incompetência em administrar recursos públicos, ou será algo ainda mais grave?
Antes jogava fora o dinheiro do município. Dessa vez foram recursos do Governo Estadual que foram parar na lata do lixo.