Só os Erasmos entenderão:
“Se eu for seu eleito
Certamente não vou congelar seu jeito
Nem cobrar imposto
Por seu rosto que eu acho tão perfeito
Vou inaugurar um jogo aberto
Respeitar os seus direitos de mulher
Meu mandato vai durar pra sempre
Pelo tempo que você quiser
O resto é blá-blá-blá…
Por favor, diga que sim
Não se esqueça de votar em mim”
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O assunto que predominou na sessão da Câmara Municipal esta semana foi a tal da cesta básica. Será que o discurso do novo resolveu cair nos trilhos do assistencialismo? Onde está a coerência dos novos políticos que foram eleitos em 2016?
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Dizem por lá, naqueles corredores do Poder Legislativo, que poderá haver, em breve, um racha dentro da bancada evangélica. A turma está descontente com o governo RR. O motivo: o fornecimento de cestas básicas.
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O Poder Executivo foi cobrado sobre a emenda parlamentar impositiva que os vereadores da bancada destinaram para a compra de cestas básicas. Após dois meses de isolamento social a Prefeitura não agiu como devia junto à população mais carente. Ou seja, presenteiam-se os ricos e nada para os pobres.
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A bancada evangélica, pelo jeito, não está com prestígio dentro do atual governo. Ou, ao contrário, as cestas básicas já teriam sido adquiridas e a comida chegado ao povo. E não adianta o líder da bancada do prefeito, o vereador Alan João, tentar defender o querido RR. Chegou agora e quer sentar na janelinha?
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Uma pergunta que não quer se calar: quando é que o governo RR vai agir de forma efetiva no combate à disseminação da Covid-19? Cadê o cadastro das famílias carentes? Será que houve, de verdade, um atendimento preferencial ao pessoal da “Vila Esperança”?
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A falta de planejamento do governo RR é gritante. O silêncio de vereadores que antes apoiavam o prefeito é tumular. Não surpreende um vereador admitir que ajuda seus eleitores com cestas básicas, comprando do próprio bolso. Em ano de eleição pode pegar mal.
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Em verdade: o que se pode concluir é que o Poder Executivo Municipal faz serventia com o chapéu alheio. As instituições distribuem comida, os empresários paulistas criam um plano emergencial para atender as famílias e o prefeito faz o quê? Fica olhando a banda passar. Ô, rapaz à toa!
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O prefeito não entendeu que os cidadãos têm melhores iniciativas que o próprio poder público. O Poder Executivo não pode ficar cobrando o povo com um discurso ditatorial sem propor um plano estratégico. E não adiantar colocar seus papagaios na tribuna para ficar repetindo.
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Outro ponto que deve dar muito barulho são as críticas feitas, do alto da tribuna, às concessionárias. Principalmente comentários feitos por um vereador de caráter duvidoso. Interessante esse tipo de político. Quando recebe as benesses do poder fica elogiando. Quando seca a fonte fica metendo o pau. E vamos que vamos que o óleo de peroba está acabando.
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Dizem por aí que a cobertura de um edifício conhecido na cidade está à venda e que um famoso inquilino estaria tentando fugir da tentação para comprá-lo em um ano eleitoral. Quem será o famoso inquilino?
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Aviso aos navegantes: desde o dia 15 de maio os pré-candidatos das eleições municipais de 2020 já podem iniciar a arrecadação de recursos para a sua pré-campanha por meio de financiamento coletivo pela internet. Quem se habilita?
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CONTINUA A CORRIDA MALUCA DAS ELEIÇÕES
A Penélope Charmosa está reclamando demais do desempenho do seu carro. Parou no box para trocar os pneus e ficou falando como uma tagarela. É melhor dar uma polida na lataria antes de voltar para o grid de largada.
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O Peter Perfeito acha não, tem certeza de que seu carro é o melhor e que vai chega em primeiro. Mas a Quadrilha de Morte com seu Carro-à-Prova-de-Balas fica na frente, impedindo que ultrapasse nas curvas.
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O Urso Chorão está contente. Depois de 40 anos disputando os grandes prêmios quer poder desfrutar do asfalto novo. A Carroça-a-Vapor continua atrás da Quadrilha de Morte. Na curva do “S” a vantagem é do Tio Tomás porque a tomada é para à direita.
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Os Irmãos Rocha conseguiram arrancar com tudo, mas a Penélope Charmosa começou a buzinar e não para mais. O Carro-de-Pedra quer abandonar a corrida e continua com problemas no amortecedor. Eles compraram um aromatizador com cheiro de rosa, só que não adiantou nada! O diretor de prova está uma arara.
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O Dick Vigarista continua com suas vigarices. Está reclamando da qualidade da água que colocaram no radiador. Mutley só quer medalha e ri o tempo todo. No retrovisor, o Detestável sabe que vai perder mais uma corrida porque o motor do carro está fumando. Puff!!!Puff!!!Pufff!
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O Professor, com um grande senso de humor, é o maior rival de Dick Vigarista, pois o seu carro possui sempre uma invenção que permite parar as armadilhas feitas por Dick.
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O Rufus, o Lenhador, quer deixar o Carro-Tronco nos trinques, mas a corrida só começou. Mudou o volante e acredita no desempenho do motor. Sabe que qualquer vacilo pode sair da pista.
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Lá na última fila está o Cupê Mal-Assombrado com o dragão, a serpente marinha, a bruxa, e muitas outras criaturas. Medonho e Medinho estão fazendo os últimos ajustes no carburador. O cupê é movido à álcool e só pega no frio com injeção de gasolina.
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O Carro-Tanque pode surpreender. Sob as ordens do Sargento Bombarda, o Soldado até estava empolgado no fim da temporada passada. Por ser um carro híbrido, ou seja, uma junção de um tanque e de um jipe, eles não sabem se atiram ou se caem na lama.
QUEM GANHARÁ ESSA CORRIDA MALUCA?
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O Ginga tapou a trincheira que havia deixado na avenida Padre Nestor Maranhão. Porém, o canteiro de obras continua montado por aquelas bandas sem nenhuma placa informativa sobre qual serviços estão sendo executados. Que transparência que nada!
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O Zé Faísca não gosta de transmissão ao vivo na internet. Fica perambulando à noite pela cidade com seu caderninho de anotações para conferir a péssima qualidade do material que está sendo usado na tal modernização.
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O Cidão Chovê, a Rosinha Chuvisco, o Salvador Beleza, o Lazinho Cadeado e a Nê não sabem o que é “legislar em causa própria”. Voltaram a frequentar as sessões da Câmara para entender como os vereadores conseguem fazer isso.
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O Senhor Voto de Minerva, vulgo Cabôco Mamadô, sugeriu trocar a execução do Hino Nacional da sessão da Câmara para “Planeta Água” do Guilherme Arantes. Como esse assunto não sai da sua cabeça vai servir de consolo.
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O Cabôco Mamadô, que na verdade se esconde sob a toga do Senhor Voto de Minerva, vai usar esse pretexto da água para tentar conseguir mais trocados que miúdos para a sua campanha.
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O passarinho verde e o anu branco querem saber: o novo puxão de orelhas feito pelo Tribunal de Contas do Estado apontando os gastos exorbitantes e possivelmente irregulares no atual governo municipal vai dar o que falar ou os vereadores vão ficar quietinhos?
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Continua a expectativa para a cerimônia de abertura de envelopes da licitação da ponte do rio Santa Rosa. Três empresas estão no páreo. É mais importante que cuidar dos pacientes que contraíram a Covid-19. E muito mais importante que fornecer remédios na Farmácia do Postão.
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Da série a série: “Eles não vão nos pautar”. O nosso querido “Detritódromo”, lá pelas bandas do Jardim Águas Claras, também conhecido como “Famosão”, ganhou uma nuvem de fumaça na semana passada. Atearam fogo no pasto e ainda tiveram que chamar os bombeiros.
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Mais um capítulo da novela “Câmara à la carte”. A pedido do czar-mor RR, o Grande Ripanopovo quer que os vereadores antecipem o feriado de 29 de julho como fez o governador para ajudar no isolamento social. Será que rola?
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As palavras de Jack em tempos de coronavírus. Como disse, em uma transmissão ao vivo do prefeito RR: “Reabrir as academia e restaurantes? REABRAM OS PUT……… DE PORTO. Rsrs. É só fazer os testes nas primas também”. Só que ele não sabe que o município não está testando como devia. Há uma subnotificação dos casos da doença. Viva!
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Só os Miltons entenderão:
“Por que vocês não sabem
Do lixo ocidental?
Não precisam mais temer
Não precisam da solidão
Todo dia é dia de viver
Por que você não verá
Meu lado ocidental?
Não precisa medo não
Não precisa da timidez
Todo dia é dia de viver.”
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O título da coluna é uma homenagem aos “payaguaes” ou paiaguás, grupo indígena que, segundo a história, habitava o vale do rio da “Cobra Grande”. Tinham um código de honra que impedia que um guerreiro recuasse em batalha.
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Afinal, do bambu saem as flechas. Enquanto ainda existir bambu, lá vai flecha.
