Após o susto com a ameaça de João Doria (PSDB) não deixar o Governo de São Paulo, o também tucano Rodrigo Garcia, então vice e agora governador, não perdeu tempo na busca de conquistar a chefia do Palácio dos Bandeirantes pelos próximos quatro anos.
Em um mês no comando do estado, teve uma intensa agenda de viagens ao interior, eventos e entrevistas, além de efetuar mudanças em cargos com o objetivo de dar a sua cara ao governo, que assumiu no dia 1º. e tenta ao máximo manter distância de seu impopular antecessor e padrinho, do qual foi vice o ex-governador João Dória(PSDB),
No caso de Rodrigo, demarcar o início de uma nova gestão é visto como necessário por aliados por duas razões —blindar-se da rejeição de Doria, medida em 30% no último Datafolha, e superar seu desconhecimento pelos eleitores. Também de acordo com a pesquisa Datafolha, 85% não sabem quem é o governador paulista. E 66% dos eleitores não votariam em candidato indicado por Doria.
Rodrigo segue a cartilha de políticos que se dizem não ser "de ideologias": "não me importa se você é de esquerda, centro ou direita; se a obra é municipal, estadual ou federal. Me importa o problema e a solução", escreveu recentemente em suas redes, em formulação que costuma repetir com frequência.
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Fonte: Folha de S.Paulo