A falta de policiais civis, responsáveis por esclarecer crimes e atender a população nas delegacias, bateu novo recorde em São Paulo. O déficit chegou a 38,5% em novembro, segundo levantamento de sindicato da categoria.
Hoje, a Polícia Civil de São Paulo tem 41.912 cargos previstos, mas apenas 25.763 estão ocupados. Os dados são do Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo).
A maior defasagem é na carreira de investigador, com 3,9 mil cargos vagos, de acordo com o balanço. Em seguida, aparecem a de escrivão (3,8 mil), agente policial (1,5 mil) e delegado (958).
‘Quadro assustador’
O levantamento mostra, ainda, que o déficit na Polícia Civil é crescente. Em 2017, antes da gestão João Doria e Rodrigo Garcia (PSDB), o índice era de 27,2%. Para a delegada Jacqueline Valadares, presidente do Sindpesp, o quadro é “assustador” e traz “reflexos diretos no serviço oferecido aos paulistas”.
“A alta defasagem impacta na investigação de crimes e no próprio policial civil, que acaba trabalhando sobrecarregado, assim como afeta também a vida do cidadão, que não consegue se sentir seguro o suficiente para sair de casa”, afirma.
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Fonte: www.metropoles.com