Entender características geracionais é fundamental para saber utilizar a estratégia certa no marketing digital e atrair um público específico para a marca. Atualmente, os Zillennials têm chamado a atenção dos varejistas por serem uma micro-geração de adultos que possuem uma quantidade maior de renda disponível e, consequentemente, um maior potencial de consumo.
Esta fatia da população encontra-se entre Millennials e Geração Z e têm 18 a 29 anos. Além disso, segundo o Business Insider, até 48% dos Zillennials adultos ainda moram com familiares. Por isso, gastam menos com aluguéis e financiamentos, o que os torna consumidores com grande poder de compra. Mas, para conseguir atraí-los para a sua marca, é preciso entender como este público pensa e se comporta.
Os Zillennials têm anseio por transformar a sociedade e fazem isso a partir de engajamento com causas sociais, preservação do meio ambiente e são fiéis aos seus valores e princípios. Esses tópicos tornam a conscientização o tema da vez para as marcas e também servem como oportunidade para que elas reflitam sobre os seus valores por meio de redes sociais e ações publicitárias.
O impacto da sustentabilidade
Segundo o Fórum Econômico Mundial, 75% dessa geração classificam a sustentabilidade como fator mais importante do que o nome da marca. Portanto, não há como negar que iniciativas mais conscientes vão refletir de forma positiva na venda do produto ou serviço.
Portanto, se uma marca não trabalha com a reputação dela na mídia ou se ainda não há uma preocupação com isso, é hora de mudar essa mentalidade e fazer um rebranding. Caso contrário, ela estará prestes a perder um grupo com alto potencial de compra, o que pode impactar negativamente os negócios.
Em um futuro próximo, os Zillennials vão impulsionar mercados emergentes e ajudar o desempenho de seus setores preferidos, como e-commerce, luxo, mídia e ESG. Mas, para conseguir atrair esse cliente à marca, não basta apenas “vender”. É preciso ter um propósito. Assim, as chances do cliente final estabelecer conexão e consumir a marca serão mais altas.
É necessário que as marcas pensem que essa geração está disposta a compartilhar dados pessoais em troca de vantagens. Portanto, é essencial dar isso a esses potenciais consumidores, além de acompanhar essas informações para utilizá-las de forma mais perspicaz. É por meio dos dados e informações dos leads que as marcas podem identificar quais delas são as mais qualificadas e fazer a venda de forma mais assertiva.
*Carolina Fernandes é CEO da Cubo Comunicação, palestrante, mentora do curso Marketing para Empreendedores e especialista em Marketing & Comunicação com mais de 20 anos de atuação.
Fonte: Lucio Agberto – lucio@mclair.com.br
