Um eclipse solar esperado para ocorrer nesta quinta (20) é um tipo mais raro do que aqueles que normalmente ocorrem. O evento, no entanto, não poderá ser observado do Brasil —ele ficará restrito à Oceania e, de forma parcial, a uma parcela do Sudeste Asiático.
De praxe, existem dois tipos de eclipse solar: total e anular. O primeiro é quando a Lua bloqueia totalmente o Sol, enquanto o segundo ocorre quando a cobertura é parcial e uma parte da estrela continua visível. Além desses, existe o tipo híbrido, que pode ser definido como uma junção dos outros dois.
"Eclipse em si não é raro. Todo mundo fala que é raro, mas acontecem dois por ano. Mas esse que é híbrido, dentro dos eclipses solares, é relativamente raro de acontecer", explica Cássio Barbosa, astrofísico da FEI .
Em uma lista da Nasa de eclipses que devem ocorrer até 2030, nenhum deles, com exceção deste de quinta-feira, é categorizado como híbrido.
Quando o fenômeno é assim, a depender da localidade que a pessoa se encontra, ela pode observar como se fosse um total ou anular, variação que é explicada por conta da curvatura da Terra. Mas isso para quem está dentro da chamada faixa da totalidade do eclipse, que é onde o evento tem seu pico máximo de efeito.
No caso desse eclipse, essa faixa será restrita a uma pequena parcela da Oceania, em partes de países como Austrália e Papua Nova Guiné. O fenômeno também engloba principalmente o Oceano Índico.
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Fonte: www.folha.uol.com.br