A educadora Marlise Richeik, responsável pelo contra turno da etapa 2-D da Emei Professora Ottilia Silva da Silveira, localizada no bairro Cristo Redentor, trabalhou a história de Porto Ferreira de uma maneira diferente com seus alunos. Em alusão aos 127 anos do município, a educadora utilizou-se de vídeos, música, argila, papel cartão, TNT, instrumentos musicais e muita imaginação para contar um pouco sobre o nosso passado.
Foram três dias de muitas histórias, planejamento, expressão corporal, brincadeiras de faz de conta, encenações, criações musicais, criação de esculturas e muita valorização da cultura ferreirense. As atividades desenvolvidas seguem as normas definidas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
No primeiro dia, a educadora contou a história da cidade e motivo pelo qual ela é chamada de Porto Ferreira. Falou sobre o balseiro João Inácio Ferreira e as travessias que ele fazia de um lado para o outro do rio Moji-Guaçu. Em uma roda de conversa com os alunos, também explicou sobre a antiga estação ferroviária, concluindo o dia com um jogo teatral.
No segundo dia, conversou com a turma de alunos, de aproximadamente 5 anos de idade, sobre as cerâmicas artísticas da cidade. As crianças foram desafiadas a confeccionarem esculturas com argila: uma locomotiva, a ponte metálica ou a balsa do João Ferreira. A educadora identificou que, mesmo muitas crianças relatando que seus pais trabalhavam em cerâmicas, elas não conheciam a argila. E que eles ficaram surpresos em saber que as xícaras que possuíam em casa eram feitas com aquele material.
Já no terceiro dia, educadora e alunos realizaram uma brincadeira com instrumentos musicais, seguindo comandos ao som da música “Eu vou pegar o trem e você vai também”. Os alunos se revezaram para vestir a fantasia de trem, modelo sugerido durante uma formação pedagógica da Secretaria de Educação, e se divertiram no pátio da escola.
As atividades desenvolvidas exploraram todos os campos de experiência da Educação Infantil, como escuta, fala, pensamento e imaginação das crianças; corpo, gestos e movimentos; espaços, tempos, quantidades, relações e transformações; sons, cores e formas; o eu, o outro e o nós.
Através da ludicidade, foi possível trabalhar diversas habilidades com os alunos, como respeito às regras básicas de convívio social nas interações e brincadeiras; capacidade de ouvir e recontar histórias; expressar ideias, desejos e sentimentos sobre suas vivências; planejar coletivamente encenações, definindo os contextos, os personagens, a estrutura da história; reconhecer o corpo como instrumento de comunicação nas manifestações artísticas; desenvolver o equilíbrio e expressividade de seu corpo; utilizar sons produzidos por materiais, objetos e instrumentos musicais durante brincadeiras de faz de conta; desenvolver os movimentos finos com a preensão de pinça; e deslocar seu corpo no espaço, orientando-se por comandos de direita e esquerda, entre outros.
“As atividades foram muito proveitosas. Os alunos aprenderam de maneira lúdica e descontraída um pouco sobre a história da nossa cidade. Eles são bastante curiosos e fizeram muitas perguntas sobre o trem. Durante esses três dias aprendemos muito sobre Porto Ferreira”, afirmou a educadora Marlise Richeik.
*Por Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos da Prefeitura de Porto Ferreira
