Você já se perguntou, qual é o destino das embalagens que consome? No caso das cervejas da Ambev, o principal objetivo da companhia é reinserir as garrafas retornáveis pelo menos outras 20 vezes no ciclo, indo das cervejarias até o consumidor e do consumidor até as cervejarias. Além de ser mais econômica para o consumidor e favorecer o crescimento compartilhado do ecossistema, a circularidade de embalagens traz ganhos expressivos para o meio ambiente, já que contribui para uma redução relevante na geração de resíduos e emissão de gases de efeito estufa.
Com o intuito de fortalecer esse formato de consumo, e com a meta de ter 100% dos produtos em embalagens retornáveis ou que sejam majoritariamente feitas de conteúdo reciclado, a Ambev segue investindo na facilitação de acesso aos vasilhames e em formas seguras de reciclagem e de logística reversa, aspectos importantes e que fazem parte do negócio da companhia que permanece na busca por criar mais razões para brindar.
A companhia conta hoje com uma Fábrica de Vidros, sediada no Rio de Janeiro, e é considerada uma das maiores recicladoras de cacos de vidro da América Latina. Quase metade da matéria-prima usada na produção de garrafas, vem de cacos de vidro. A operação também auxilia na reciclagem das embalagens retornáveis, possibilitando que os vasilhames sejam reutilizados. Na Ambev Vidros, a cada dez garrafas, seis são feitas a partir de outras garrafas. Com o processo, a companhia calcula que deixa de consumir 75 mil toneladas de material virgem por ano – o equivalente a 300 milhões de garrafas.
Conheça o processo por trás da embalagens retornáveis Ambev
Passo 1 –
Por meio de parcerias com diversas startups, como o Instituto Muda, Green Mining, Coletando Soluções, e Deixaki, as garrafas retornáveis são recolhidas e voltam às cervejarias para serem reutilizadas.
Passo 2 –
Todas as garrafas retornáveis seguem para a inspeção, em uma espécie de raio-x, pelo qual uma checagem automatizada garante a qualidade dos vasilhames um a um. Os reprovados voltam todas as casas do processo, enquanto os aprovados passam por uma rechecagem de funcionários da operação.
Passo 3 –
As garrafas, agora prontas e inspecionadas, são higienizadas e voltam a ser utilizadas para envasar marcas como Skol, Brahma, Antarctica e Budweiser.
Até 2025, a estimativa é operar uma nova fábrica de vidros no Paraná, que poderá atender marcas como Stella Artois, Beck’s e Spaten.
*Por Nina Branco nina.branco@loures.com.br
