Os três reféns israelenses que foram mortos por engano na Faixa de Gaza pelo Exército de Israel estavam segurando uma bandeira branca antes de serem atingidos, segundo uma investigação inicial sobre o caso.
As forças israelenses afirmaram nesta sexta-feira (15) que mataram de forma acidental três pessoas que haviam sido sequestradas pelo grupo terrorista Hamas e eram mantidas em cativeiro no território. O incidente ocorreu no subúrbio de Shejaiya, no leste da capital homônima da região.
Banalidade do mal
Hannah Arendt (1906–1975), teórica política alemã, em seu livro Eichmann em Jerusalém, cujo subtítulo é "um relato sobre a banalidade do mal", analisa o mal quando este atinge grupos sociais ou o próprio Estado. Segundo a filósofa, o mal não é uma categoria ontológica, não é natureza, nem metafísica. É político e histórico: é produzido por homens e se manifesta apenas onde encontra espaço institucional para isso — em razão de uma escolha política. A trivialização da violência corresponde, para Arendt, ao vazio de pensamento, onde a banalidade do mal se instala.[2][3]