A agência climática dos Estados Unidos (NOAA, na sigla em inglês) revelou nesta semana que o La Niña deverá ocorrer ainda neste semestre. Os dados divulgado pela NOAA indica que no período de junho a agosto, há 55% de chance de ocorrência do fenômeno. No mês passado, essa probabilidade estava em 45%. Neste momento, o El Niño continua atuando na atmosfera, mas o pico já ficou para trás.
Apesar de ele perder força a partir de agora, seus efeitos no clima poderão ser sentidos até abril. Na sequência, há projeção de um breve período de ocorrência da neutralidade climática, que deve acontecer durante o outono do hemisfério sul. Já em junho, o La Niña retorna e ganha mais força ao longo dos meses.
Os meteorologistas americanos indicam que uma transição rápida para o La Niña não é incomum. E citam, por exemplo, os anos de 1973 e 1998, período em que a neutralidade climática durou apenas três meses e depois deu espaço para um La Niña. Vale lembrar que a safra de soja desta temporada não será recorde.
A Companhia Nacional de Abastecimento já projeta uma produção de 149,4 milhões de toneladas. A chegada de um La Niña para o fim deste ano acende um alerta no agro, já que o fenômeno tende a reduzir as chuvas no Sul do país e afetar as lavouras.
*Fonte: jovempan.com.br
