O Brasil tem atualmente 29 partidos, mas um grupo de sete legendas domina o cenário político nacional, os demais são meros coadjuvantes. Esse G7 concentra 80% das cadeiras do Congresso, 70% dos governos estaduais e das bilionárias verbas eleitorais, além de ser maioria também em prefeituras, câmaras municipais e Assembleias Legislativas. Puxam esse grupo o PL do ex-presidente Jair Bolsonaro , o PT do presidente Lula, União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos.
O G7 partidário terão à disposição em 2024 R$ 3,7 bilhões do Fundo Eleitoral e R$ 860 milhões do Fundo partidário, o que representa 73% dos recursos públicos direcionados às legendas e às eleições.A divisão desse bolo de R$ 6,2 bilhões é definida, na quase totalidade, conforme o desempenho dos partidos nas eleições gerais. Como o financiamento empresarial está proibido desde 2015, o controle dos fundos constitui ferramenta essencial para manutenção do poder entre essas legendas.
A essa cifra se soma ainda o controle das emendas parlamentares, que, por pressão dos partidos de centro e de direita no Congresso, atingiram neste ano o recorde de cerca de R$ 50 bilhões. As emendas são direcionadas na quase totalidade para obras e investimentos nos redutos eleitorais dos congressistas, o que é capitalizado não só por eles, mas principalmente pelos prefeitos e vereadores aliados.
Além de ter no bolso a chave do cofre, o controle pelo G7 da maior parte da máquina municipal é outro trunfo para repetir o bom desempenho nas eleições de outubro, já que tentarão a reeleição na cadeira de prefeito ou vereador.
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*Fonte: www1.folha.uol.com.br