Somente de janeiro a maio de 2024, mais de 1,7 bilhão de litros de esgoto sem tratamento deixaram de ser despejados nos rios e córregos de Porto Ferreira. Isso só foi possível devido ao trabalho realizado na cidade pela BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto na cidade.
Desde 2023 o município tem o sistema universalizado, ou seja, 100% do esgoto é coletado e tratado. Com isso, só nos cinco primeiros meses do ano, já foi possível evitar que 681 piscinas olímpicas de esgoto fossem despejadas nos rios da cidade.
O resultado obtido na cidade é bem diferente do constatado no restante do país. É o que mostra o “Esgotômetro” do Instituto Trata Brasil, que desde o dia 1º de janeiro de 2024 acompanha a quantidade de esgoto sem tratamento despejado na natureza. Até agora, mais de 870 mil piscinas olímpicas de esgoto foram despejadas na natureza.
Segundo o Ranking do Saneamento 2024, elaborado pelo Instituto Trata Brasil, com dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ano de 2022, no Brasil, apenas 52,2% do esgoto é tratado, o que significa que mais de 5,2 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são despejadas na natureza todos os dias. Vale destacar que o município de Porto Ferreira não está contemplado no Ranking, uma vez que o estudo considera os 100 maiores municípios, tendo em vista a estimativa populacional de 2022 do IBGE.
“O tratamento de esgoto universalizado é um privilégio do município de Porto Ferreira e fruto dos investimentos realizados pela concessionária. Trata-se de uma conquista muito importante e que impacta diretamente no cotidiano da população, uma vez que os sistemas de coleta e tratamento de esgoto são fundamentais para prevenir a contaminação e transmissão de doenças”, explica Alex Zampieri, gerente de operações da BRK em Porto Ferreira.
*Por Nathalia Vanderley Lopes – Comunicação – Regional SP
