Segundo integrantes do Governo Federal o chefe do Banco Central, Roberto Campos Neto, tem feito “terrorismo monetário” em conversas com gente graúda do PIB e do mercado financeiro. Nessas conversas, ele teria afirmado que, quando deixar.
Nessas conversas, ele teria afirmado que, quando deixar o banco, a autoridade monetária não tomará as medidas necessárias contra a inflação. Em outras palavras, será “frouxa” na calibragem da taxa de juros, atualmente em 10,5% ao ano.
Ao antecipar a escolha do substituto de Campos Neto, o governo acredita que pode desfazer o “terrorismo monetário” e eliminar eventuais dúvidas na mente de economistas, analistas de banco e comentaristas da mídia.
Campos Neto tem mandato no BC até dezembro. O favorito para sucedê-lo é Gabriel Galípolo, o diretor de Política Monetária. Caso Galípolo seja escolhido para a vaga de Campos Neto, o governo teria de indicar mais duas pessoas ao BC. Uma para a diretoria de Política Monetária, que ficaria desfalcada, e outra para a diretoria de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta. O mandato da atual diretora, Carolina Barros, termina em janeiro.
É com essa trinca de indicados, não apenas com Galípolo, que o governo tentaria neutralizar o “terrorismo monetário” de Campos Neto
*Fonte: Carta Capital