"… Os "Farias Limer" querem a miséria espalhadas entre os aposentados mais pobres, enquando eles nadam em um mundo Nababesco…"
Logo após o Congresso Nacional aprovar o ajuste fiscal, na última sexta-feira (20), a corretora XP publicou uma análise com críticas ao "tímido pacote de mudanças, que não trata das questões mais importantes do Orçamento federal (como a indexação dos benefícios)".
Em bom português, a tal "indexação dos benefícios" quer dizer o seguinte: aposentados, trabalhadores afastados por doença ou acidente, idosos e pessoas com deficiência muito pobres com direito ao BPC (Benefício de Prestação Continuada) não podem ganhar menos de um salário mínimo por mês.
Atualmente, dos 40,6 milhões de benefícios pagos todo mês pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), cerca de 28 milhões são de um salário mínimo. Dito de outra maneira, sete em cada dez brasileiros que receberam recursos previdenciários ou assistenciais ao longo de 2024 viram pingar R$ 1.412 mensais em suas contas.
Para o mercado financeiro ou "Faria Limer", "cortar na carne" não é reduzir o ganho real do salário mínimo, como proposto pelo governo federal e aprovado pelo Congresso. Tampouco significa limitar o reajuste ao da taxa de inflação do ano anterior, como defendem economistas conhecidos.
Na verdade, a grande "medida estruturante" para enfrentar a "dominância fiscal", na avaliação de muita gente graúda do mercado, é a possibilidade de aposentados ganharem menos de um salário mínimo.
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*Fonte: www.uol.com.br/