"… Ela não agiu sozinha, tanto que o tribunal descumpriu a ordem do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e liberou o mimo para ele próprio — ou seja, para os pobrezinhos dos desembargadores de Mato Grosso, que certamente precisavam muito dessa verba para ter uma ceia decente no Natal, num País onde milhões não têm o que comer nem no seu dia a dia…" por Eliane Cantanhêde
A desembargadora presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso que autorizou o auxílio-alimentação de R$ 10 mil – o penduricalho “vale-peru” – para servidores e seus colegas em dezembro, recebeu subsídios muito acima do teto ao longo de todo o ano de 2024.
Em todos os meses, a remuneração líquida da desembargadora ficou acima de R$ 130 mil, ou quase quatro vezes o teto constitucional. Entre janeiro e novembro, a remuneração bruta da desembargadora bateu em R$ 2 milhões.
*Fonte: www.estadao.com.br