Mais de 2 mil análises laboratoriais são feitas por ano para garantir eficiência do tratamento de esgoto em Porto Ferreira
Controle rigoroso feito pela concessionária inclui amostras dos pontos de coleta a montante e jusante nos dois ribeirões da cidade
A BRK, concessionária responsável pelos serviços de água e esgoto em Porto Ferreira, realizou 2.251 análises laboratoriais entre janeiro e dezembro de 2024 para aferir a eficiência do tratamento de esgoto no município. O resultado foi um total de 100% de amostras dentro das conformidades. A marca é ainda mais significativa considerando o volume diário de, em média, 10.739 m³ (ou mais de 10,7 milhões de litros) de efluente coletado e tratado. A cidade tem 100% do esgoto produzido na área urbana coletado e tratado.
Análises físico-químicas e microbiológicas são realizadas a partir de amostras de esgoto, com coletas do efluente (esgoto) bruto e tratado nos corpos receptores (rios e córregos) a montante e jusante – antes e depois do ponto de lançamento do esgoto tratado no município.
As amostras foram analisadas por laboratório terceirizado. Nas análises foram avaliados, dentre todos os parâmetros, Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO); Nitrogênio (N), Fósforo (F), Sólidos Sedimentáveis (SSED), pH e temperatura, assim como todos os requisitos exigidos pela legislação vigente, como por exemplo, as resoluções do CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente).
“Os procedimentos analíticos adotados em nossos laboratórios são embasados em metodologias reconhecidas, com controle rigoroso da qualidade dos processos”, afirma Alex Zampieri, gerente de operações da BRK em Porto Ferreira.
Todo esse trabalho de análise e de monitoramento contínuo e rigoroso dos processos de coleta e tratamento de esgoto adotado na cidade ocorre para que a operação do sistema resulte em impactos positivos ao meio ambiente e à toda comunidade, além da alta eficiência do esgoto tratado.
“Por dia, em média, mais de 10 milhões de litros de esgoto são recebidos in natura nas estações da BRK em Porto Ferreira, tratados e devolvidos adequadamente ao córrego Santa Rosa, ao rio Bonito e, consequentemente, ao rio Mogi Guaçu. Há pouco mais de uma década, a cidade tratava apenas 3% de seu esgoto. Hoje, 100% do esgoto gerado nos imóveis do município recebe tratamento antes de retornar ao meio ambiente. E todas as estações de tratamento do município hoje atendem e superam as exigências legais, sendo acompanhadas e monitoradas pelos órgãos competentes, como a Agência Reguladora, CETESB, dentre outros”, reforça o gerente.
“Nossas equipes atuam comprometidas em levar o saneamento para além do básico. E o cuidado rotineiro nas análises laboratoriais contribui com esse propósito”, conclui Alex Zampieri.
Por Nathalia Vanderley Lopes – Comunicação – Regional SP
