Em tempos de crise na saúde, como a atual epidemia de dengue que assola o país, a gestão municipal se depara com um desafio crucial: definir prioridades. Em Descalvado, a resposta foi rápida e assertiva. Diante da crescente demanda por atendimento médico no Pronto Socorro local, o prefeito Luisinho Panone agiu prontamente, autorizando a contratação de mais uma equipe médica para reforçar o atendimento à população.
A medida, que eleva o número de equipes de plantão de duas para três, visa diminuir o tempo de espera dos pacientes e garantir um atendimento mais eficiente, especialmente em meio à epidemia de dengue. "A saúde não pode esperar e na nossa gestão será sim tratada como prioridade", declarou o prefeito Luisinho Panone.
Contraste com a gestão de Porto Ferreira
Enquanto Descalvado demonstra compromisso com a saúde da população, Porto Ferreira parece seguir um caminho diferente. A cidade, que enfrenta uma epidemia de dengue com quase 1000 casos confirmados e duas mortes, além de duas mortes suspeitas em investigação, não aceitou a proposta de aumentar as equipes médicas do Pronto Socorro do Hospital Dona Balbina.
A justificativa do prefeito para a negativa é a falta de recursos financeiros para o investimento. A alegação, no entanto, causa estranheza, já que a administração municipal tem priorizado outros gastos, como a preparação do Carnaval 2025.
Uma escolha que coloca vidas em risco
A decisão de priorizar o Carnaval em detrimento da saúde da população é, no mínimo, controversa. Em meio a uma epidemia de dengue, com hospitais lotados e profissionais de saúde exaustos, investir em mais médicos e estrutura para o Pronto Socorro seria a medida mais sensata e urgente.
A falta de investimento na saúde coloca em risco a vida dos cidadãos de Porto Ferreira, que podem ter que esperar horas por atendimento médico em caso de emergência. A situação se agrava ainda mais com a epidemia de dengue, que exige atenção redobrada e atendimento rápido para evitar complicações e óbitos.
A saúde não pode esperar
A saúde da população deve ser a prioridade máxima de qualquer gestão municipal. Em tempos de crise, como a atual epidemia de dengue, é fundamental que os recursos sejam direcionados para onde são mais necessários: para salvar vidas e garantir o bem-estar da comunidade.
A administração de Porto Ferreira precisa repensar suas prioridades e agir com responsabilidade, investindo na saúde da população antes de qualquer outro evento. A vida dos cidadãos não pode ser colocada em segundo plano.
*Fontes: HDB de Porto Ferreira, site da Prefeitura de Porto Ferreira e g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao