As 24 mil lojas de supermercados em todo o estado de São Paulo estão com dificuldades para encontrar trabalhadores, com cerca de 30 mil vagas não preenchidas, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas).
Segundo o presidente da Apas, Erlon Ortega, existe uma grande preocupação com a falta de mão de obra, pois isso tem afetado o ritmo de expansão do setor, com lojas prontas para abrir que não conseguem encontrar funcionários.
As vagas em aberto são principalmente para cargos operacionais, como repositores, empacotadores, operadores de caixa, açougueiros e padeiros. A dificuldade em encontrar candidatos tem levado as empresas a adotarem medidas como planos de carreira e melhoria de benefícios para reter seus funcionários.
Ortega destacou que a Apas tem buscado parcerias com o governo para qualificar e conectar pessoas que recebem assistência social às vagas disponíveis nos supermercados. Além disso, ele defendeu a necessidade de flexibilização das leis trabalhistas para atender às demandas dos jovens que buscam formatos de trabalho mais flexíveis, como horários parciais.
A falta de mão de obra tem afetado todas as empresas do setor, com algumas lojas tendo até 20 vagas em aberto. A situação tem exigido criatividade dos departamentos de Recursos Humanos, que buscam alternativas para atrair e reter talentos em um mercado competitivo.
A Apas tem buscado soluções para o problema, como a conexão com programas sociais do governo e a defesa da flexibilização das leis trabalhistas para atender às necessidades dos jovens trabalhadores.
A crise de mão de obra nos supermercados de São Paulo é um desafio urgente que exige soluções criativas e colaborativas entre empresas, governo e sociedade para garantir o bom funcionamento do setor e o abastecimento da população.
*Fonte: www.estadao.com.br/ – Texto produzido com auxílio de IA