O governo de São Paulo está priorizando a venda de áreas de institutos de pesquisa agropecuária em vez de investir em pesquisas. A medida visa "fazer caixa" e ignorar o futuro do agronegócio paulista.
As áreas escolhidas para venda estão localizadas em regiões de alta especulação imobiliária, como Campinas, Jundiaí, Ribeirão Preto e São Roque. A primeira área a ser avaliada é a Unidade de Pesquisa e Desenvolvimento em Agricultura Ecológica, em São Roque, avaliada em R$ 107,431 milhões.
A venda dessas áreas coloca em risco pesquisas importantes para o agronegócio paulista. A Fazenda Santa Elisa, em Campinas, por exemplo, abriga um banco de germoplasma de café com variedades raras e um campo de estudos com macaúba para a produção de biocombustíveis.
O governo espera arrecadar R$ 1,16 bilhão com a venda das áreas, mas ignora o retorno social de R$ 5 bilhões gerado pelas pesquisas agropecuárias em institutos do estado. A venda das áreas foi autorizada por lei estadual em 2016, durante o governo de Geraldo Alckmin, mas só agora, no governo de Tarcísio de Freitas, o processo foi retomado.
*Fonte: agfeed.com.br – com auxílio de IA