O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), causou polêmica ao criticar duramente os programas sociais do governo brasileiro, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Em suas declarações, Tarcísio defendeu a necessidade de "cortar na carne" os benefícios, seguindo o exemplo do presidente argentino, Javier Milei, mesmo que isso prejudique os mais pobres em um primeiro momento.
Tarcísio argumenta que os programas sociais não oferecem uma "porta de saída" para os beneficiários, limitando o crescimento econômico do país. Ele elogiou a política econômica de Milei, afirmando que as medidas impopulares adotadas pelo presidente argentino conseguiram reduzir a inflação e impulsionar o crescimento econômico.
No entanto, os dados do Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) da Argentina contradizem a afirmação de Tarcísio. O último relatório do Indec, divulgado em março deste ano, revelou que o Produto Interno Bruto (PIB) da Argentina diminuiu 1,7% em 2024. Além disso, a pobreza no país registrou um aumento significativo nos primeiros seis meses do governo Milei, com mais de 5 milhões de pessoas passando a viver em situação de pobreza, sendo 3 milhões em situação de indigência.
As críticas de Tarcísio aos programas sociais e seus elogios à política econômica de Milei geraram debates acalorados sobre o papel do governo na proteção dos mais vulneráveis e as medidas necessárias para impulsionar o crescimento econômico do Brasil.
*Fonte: www.jornalopcao.com.br e noticias.uol.com.br/ – Texto produzido com auxílio de IA