Enquanto milhões de brasileiros lutam para sobreviver na economia formal e informal, os partidos do chamado Centrão — União Brasil, PSD, MDB, PP e Republicanos — ocupam espaços estratégicos no governo, comandando 11 pastas ministeriais, mas seguem sendo fontes de instabilidade institucional, patrimonialismo e política de "toma lá, dá cá". Longe de representar os interesses nacionais, essas legendas agem como máquinas de barganha, privilegiando seus próprios grupos em detrimento do país e, principalmente, da população mais vulnerável.
Instabilidade e Fisioligismo – Com uma atuação marcada pelo fisiologismo, esses partidos não possuem um projeto claro para o Brasil. Suas lideranças transitam entre governos de diferentes espectros ideológicos, sempre em busca de cargos, emendas e benesses. A lealdade não é à nação, mas ao poder pelo poder.
- MDB, PSD e PP, por exemplo, são especialistas em se adaptar a qualquer governo, independentemente de suas bandeiras.
- União Brasil e Republicanos, atuam como moeda de troca, garantindo apoio em troca de espaço no Executivo, priorizam a distribuição de cargos em vez de políticas efetivas.
Essa rotativa de interesses gera instabilidade, pois os partidos não se comprometem com reformas estruturais, apenas com a sobrevivência política de suas elites.
Patrimonialismo e a Corrosão do Estado – o Centrão trata o Estado como propriedade privada, usando ministérios e autarquias para beneficiar aliados e financiar campanhas. Não há qualquer preocupação com o desenvolvimento nacional, apenas com a perpetuação no poder. Enquanto isso:
- Trabalhadores formais enfrentam desemprego e perda de direitos.
- Informais sequer têm acesso a políticas públicas básicas.
- Serviços essenciais, como saúde e educação, continuam precários.
O Abandono dos Mais Pobres – enquanto o Congresso discute orçamentos secretos e emendas bilionárias para seus aliados, milhões de brasileiros vivem sem auxílio digno, emprego ou perspectivas. Os partidos do Centrão são cúmplices desse cenário, pois:
- Não defendem aumento real do salário mínimo.
- Não apoiam programas eficientes de geração de emprego.
- Ignoram a economia informal, que sustenta quase 40% da população.
Um Centrão que só serve a si mesmo – enquanto o Brasil precisa de estabilidade, reformas e compromisso com os trabalhadores, o Centrão continua seu jogo de troca de favores, clientelismo e preservação de privilégios. Se depender desses partidos, o país seguirá estagnado, e os mais pobres, abandonados.
É hora de a sociedade cobrar menos fisioligismo e mais compromisso com o Brasil. Porque, para o Centrão, o povo nunca foi — e nunca será — prioridade.
*Fonte: www.nexojornal.com.br – www.politize.com.br – Texto produzido com aixílio de IA