Se você anda achando que tudo está desmoronando — guerras, inflação, crises políticas, desemprego — respira fundo. O que estamos vivendo não é o fim do mundo, mas uma correção de rota histórica. O modelo de economia e política global criado depois da Guerra Fria está dando sinais claros de esgotamento. E isso, por mais assustador que pareça, pode ser o começo de algo mais sustentável e justo.
Sinais de que o sistema econômico está colapsando:
- Desigualdade e o sumiço da classe média: Indústrias fecharam, a riqueza se concentrou e milhões ficaram para trás.
- Cadeias de produção frágeis: depender da China para tudo é arriscado.
- Imigração descontrolada sem integração eficaz: deslocamentos de muitos imigrantes para os países ricos sem políticas de inclusão gerou tensões sociais.
- Polêmicas em torno das políticas de diversidade: para muitos trabalhadores que já se sentiam abandonados, ver vagas sendo decididas por critérios identitários foi a gota d’água.
Os EUA e seus aliados passaram a tratar a China não só como parceira econômica, mas também como rival estratégica. Começaram a trazer de volta ou redirecionar fábricas para países aliados, principalmente em setores essenciais para século XXI.
Muita gente comum se sentiu traída. Prometeram compensações para os “perdedores da globalização”, mas elas nunca vieram. Ao invés disso, viram seus empregos sumirem e suas culturas serem questionadas. Nesse cenário, figuras como Donald Trump (EUA), Jair Bolsonaro (Brasil), Nayib Bukele (Equador), Javier Milei (Argentina), Giorgia Meloni (Itália), Viktor Orbán (Hungria) ganharam força ao vocalizar o que muitos pensavam
O mundo idealizado nos anos 90 — sem fronteiras, sem atritos e com crescimento infinito — não se sustentou. Agora, estamos construindo um sistema mais resiliente, mesmo que isso signifique tomar decisões difíceis.
O futuro vai exigir paciência, coragem e menos ilusão. As mudanças não serão fáceis, mas podem nos levar a uma era mais equilibrada, onde prosperidade não dependa da exploração de uns e da fantasia de outros.
*Fontes: Paulo Gala / Economia & Finanças – Texto produzido com auxílio de IA
