O vereador Dalberto Christofoletti (PSD) teve o mandato suspenso pela Câmara Municipal na última segunda-feira (26), após ser preso três dias antes, acusado de chefiar uma organização criminosa responsável pelo desvio de pelo menos R$ 814,9 mil dos cofres públicos de Rio Claro.
A prisão do parlamentar ocorreu durante a segunda fase da Operação Apropriação Cultural, conduzida pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e da Promotoria de Justiça de São Pedro.
Segundo os investigadores, Christofoletti, que foi secretário de Cultura do município entre 2021 e 2024, utilizava empresas de fachada — criadas com um casal de empresários — para receber recursos públicos sem licitação. Parte dos valores, destinados formalmente ao fomento cultural, teria retornado para contas pessoais do vereador.
As apurações também revelam que, mesmo após deixar a Secretaria de Cultura para concorrer à Câmara, o político continuava exercendo influência sobre a pasta por meio de terceiros — os chamados “laranjas”. A movimentação financeira de Christofoletti, de acordo com o Ministério Público, é incompatível com seus rendimentos declarados à Receita Federal.
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*Fonte: g1.globo.com/sp/sao-carlos-regiao/