Redução no preço da gasolina promovido pela Petrobras não chega ao consumidor

Apesar do recente anúncio de redução no preço do litro da gasolina por parte da Petrobras, os consumidores brasileiros ainda não sentiram alívio no bolso. Isso porque a diminuição promovida pela estatal não foi repassada pelas distribuidoras e postos de combustíveis, que estariam, segundo denúncias, se apropriando integralmente da diferença de valor. Essa prática, classificada como atuação de cartel, tem preocupado tanto os consumidores quanto a própria Petrobras.

Além da atuação suspeita dos cartéis, outros fatores contribuem para a manutenção dos preços elevados nas bombas. O lobby de setores do agronegócio, especialmente de usineiros ligados à produção de etanol, pressiona contra a queda nos preços dos combustíveis fósseis, temendo perder competitividade no mercado. Soma-se a isso a resistência dos governos estaduais, que veem no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente sobre a gasolina uma importante fonte de arrecadação.

Na prática, essa cadeia de interesses penaliza diretamente o consumidor final, que paga caro pelo combustível, e também a própria Petrobras. A estatal observa uma queda na demanda por gasolina e vê sua estratégia de reduzir preços frustrada pela atuação de intermediários no setor.

Os preços médios do litro da gasolina comum em diferentes estados evidenciam o distanciamento entre o valor praticado nas refinarias e o que é cobrado ao consumidor final. Em estados como Acre e Roraima, o valor ultrapassa R$ 7 por litro, enquanto mesmo nas unidades federativas com preços mais baixos, como São Paulo e Rio de Janeiro, o litro ainda gira em torno de R$ 6,23 — bem acima do que se esperaria após a redução anunciada.

Confira os preços médios da gasolina comum no Brasil captados no dia 05 de junho de 2025:

  • Acre: R$ 7,60
  • Alagoas: R$ 6,64
  • Amazonas: R$ 7,13
  • Bahia: R$ 6,37
  • Ceará: R$ 6,76
  • Distrito Federal: R$ 6,82
  • Espírito Santo: R$ 6,47
  • Goiás: R$ 6,43
  • Maranhão: R$ 6,40
  • Mato Grosso do Sul: R$ 6,51
  • Mato Grosso: R$ 6,57
  • Minas Gerais: R$ 6,39
  • Pará: R$ 6,78
  • Paraíba: R$ 6,26
  • Paraná: R$ 6,58
  • Pernambuco: R$ 6,50
  • Piauí: R$ 6,45
  • Rio de Janeiro: R$ 6,23
  • Rio Grande do Norte: R$ 6,41
  • Rio Grande do Sul: R$ 6,28
  • Rondônia: R$ 7,05
  • Roraima: R$ 7,41
  • Santa Catarina: R$ 6,53
  • São Paulo: R$ 6,23
  • Sergipe: R$ 6,78
  • Tocantins: R$ 6,82

A ausência de mecanismos eficazes de fiscalização e regulação da cadeia de distribuição permite que esse tipo de prática continue, enquanto o consumidor segue pagando caro por um produto que deveria estar mais barato.

Diante desse cenário, cresce a pressão por medidas mais firmes contra os cartéis e pela transparência na formação de preços dos combustíveis. Sem ações coordenadas entre governo federal, estados e órgãos reguladores, a população continuará sendo a principal prejudicada em meio a uma disputa de interesses econômicos.

*Fontes: www.uol.com.br/carros/ –  www1.folha.uol.com.br Texto e charge produzidos com auxílio de IA

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