Uma articulação liderada por ex-presidentes e políticos da chamada direita "garfo e faca" – setor mais moderado e alinhado ao establishment – está em curso para acelerar a condenação judicial de Jair Bolsonaro ainda em 2024. O objetivo é garantir que o ex-presidente fique inelegível antes das eleições de 2026, abrindo espaço para um candidato da direita tradicional desafiar Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Fontes próximas aos grupos do ex-presidente Michel Temer e do presidente do PSD Gilberto Kassab revelam que há pressão para que processos contra Bolsonaro, especialmente no Supremo Tribunal Federal (STF), tenham decisões rápidas, mesmo que isso signifique abuso de autoridade ou condenações com base em provas frágeis. A estratégia conta com o apoio do ministro Alexandre de Moraes, relator de investigações contra o bolsonarismo no STF.
O Jogo Político por Trás da Pressão Jurídica – A ala da direita que se opõe ao bolsonarismo radical, mas quer capitalizar seu eleitorado, enxerga Bolsonaro como um obstáculo. Eles querem os votos dos bolsonaristas, mas não querem Bolsonaro. Se o expresidente Jair Bolsonaro for condenado logo, a direita se reorganiza em torno de um nome mais palatável ao centrão e ao mercado, sendo o mais cotato o atual governador de SP Tarcísio de Freitas.
O plano inclui:
- aceleração de processos no STF, como o das jóias sauditas e o do ataque às urnas eletrônicas.
- condenação por inelegibilidade antes do prazo eleitoral de 2026.
- unificação da direita em torno de um nome como Tarcísio de Freitas
Risco: abuso de autoridade e polarização – Juristas alertam que a pressa pode levar a decisões questionáveis. Há um claro interesse político por trás da aceleração processual. Se houver condenação sem provas robustas, será um precedente perigoso.
Já os bolsonaristas acusam a estratégia de ser um "golpe branco", pois acreditam que Michel Temer e Kassab querem eliminar Bolsonaro para controlar a direita
O timing eleitoral – Se Bolsonaro for condenado ainda este ano de 2025, a direita terá tempo para lançar um candidato competitivo em 2026. Caso contrário, o bolsonarismo pode seguir dominante, dividindo a oposição e facilitando uma possível reeleição de Lula.
Enquanto isso, a direita "garfo e faca" segue de olho no relógio – e nos votos que espera herdar.
*Fontes: Metropoles – veja.abril.com.br – www.gazetadopovo.com.br – Texto produzido com IA