A Copa do Mundo de Clubes da FIFA, que começou no último sábado (14/06) em solo norte-americano, vai muito além de uma simples disputa por um troféu. Com gigantes como Adidas, Airbnb, Coca-Cola e Visa entre seus nove patrocinadores oficiais e um acordo bilionário de transmissão com a DAZN, o torneio se consagra como um verdadeiro laboratório para o marketing esportivo.
As expectativas são elevadas para ativações criativas e filmes publicitários impactantes. Isso se deve, em grande parte, ao domínio dos Estados Unidos nessa área, um país onde a relação do público com os esportes e a comercialização de naming rights são práticas consolidadas.
O novo formato do Mundial, com 32 equipes de todos os continentes, amplia exponencialmente o alcance da competição, oferecendo uma vitrine global para as marcas parceiras. A FIFA projeta receitas recordes e busca posicionar o torneio como um dos principais produtos do calendário futebolístico mundial, refletido também na premiação substancial oferecida aos clubes, com valores que chegam a ser comparáveis aos da Champions League.
O desafio de lotar os estádios
No entanto, o caminho não está totalmente pavimentado para a organização. Apesar do robusto sucesso comercial e do interesse das marcas, a adesão do público aos estádios nos Estados Estados Unidos tem se mostrado um desafio. Nenhuma partida até o momento teve sua lotação esgotada, e a FIFA precisou recorrer a promoções para impulsionar a venda de ingressos.
Esse cenário evidencia que, embora o apelo comercial seja forte, ainda há um percurso a ser trilhado para que o Mundial de Clubes conquiste de fato o imaginário popular e se consolide como um evento de massa, com o mesmo fervor que outras grandes competições futebolísticas despertam.
As marcas, cientes disso, apostam em experiências imersivas e no engajamento global dos torcedores para superar essa barreira, transformando cada momento em uma celebração que exceda as quatro linhas. Resta acompanhar como essas estratégias se desdobrarão e quais lições o mercado de marketing esportivo poderá extrair deste evento nos Estados Unidos.
*Fonte: Knewsletter – marketing@knewin.com