Parlamentares dos partidos do Centrão PP, União Brasil, MDB, Republicanos e PSD priorizam a “PEC da Blindagem”, apelidada de “PEC da Bandidagem”, enquanto deixam de lado medidas urgentes para aliviar a vida de milhões de brasileiros.
“Ou nós, brasileiros empresários e trabalhadores acabamos com o poder do Centrão, ou o Centrão acaba com o Brasil.” A frase ecoa como um alerta diante do avanço da chamada “PEC da Blindagem” no Congresso Nacional, proposta que amplia privilégios parlamentares e dificulta a responsabilização de deputados e senadores.
Formado por partidos como PP, União Brasil, MDB, Republicanos e PSD, o grupo político conhecido como Centrão mantém sua influência histórica sobre qualquer governo, seja de direita ou de esquerda, utilizando a prática do “toma lá, dá cá” para barganhar apoio em votações estratégicas. Em vez de discutir projetos que poderiam reduzir a carga tributária para famílias com renda mensal de até R$ 5 mil, os parlamentares têm concentrado esforços em garantir sua própria proteção.
A PEC da Blindagem, apelidada de “PEC da Bandidagem”, surge em meio a investigações da Polícia Federal que revelaram graves irregularidades e falta de transparência no uso das chamadas “emendas PIX”, mecanismo herdado do polêmico “orçamento secreto”. São dezenas de bilhões de reais em dinheiro público aplicados sem controle efetivo, frequentemente em obras e serviços sem relevância para a população.
O movimento ganhou força com a articulação de lideranças do Centrão ao lado do ex-presidente Michel Temer, em uma tentativa de consolidar ainda mais o poder político sobre as instituições brasileiras.
A estratégia consolidar a Câmara Federal e os legislativos por todo o Brasil em espaços dominados por interesses particulares e em um verdadeiro covil de aproveitadores do dinheiro público, enquanto a maioria da população continuará à margem, enfrentando o peso dos impostos e a falta de políticas voltadas ao bem-estar social.
Por Marco Antônio Mourão – Texto e charge produzidos com auxílio de IA
