A Polícia Civil da região de Pirassununga esclareceu o caso de furto de munições do 13º Regimento de Cavalaria Mecanizado (13º RCMec). Ao todo, 3.447 munições foram levadas do quartel mediante arrombamento no dia 1º de julho. Um militar do Exécrito Brasileiro estava envolvido no crime.
Um número de telefone celular encontrado por um policial civil deu inicio às investigações. O número pertencia a R.R.S., vulgo “Grilo”, que está preso desde o dia 15 de junho. Um triplo homicídio ocorrido na cidade de Porto Ferreira apontou que os mortos eram comparsas de Grilo.
Porém, um fato surpreendeu os policiais: dois dos mortos eram primos de um militar do 13º RCMec, que não compareceu ao trabalho por razão de estar abalado com a morte de seus parentes. J.G.S., que estava em serviço um dia antes do furto, confessou ao policial civil sua participação no crime. Ele passou aos comparsas informações detalhadas sobre o quartel (acessos, guardas no local, cadeados, alarmes, etc) e apontou que as munições estariam com um indivíduo de vulgo “Tião”.
Uma operação conjunta entre a Polícia Civil, Militar, Guarda Municipal e cerca de 100 militares do 13º RCMec foi direcionada até a cidade de Porto Ferreira. Foi o próprio pai do militar J.G.S. quem identificou Tião como S.N.S., dando todas as coordenadas para encontrá-lo.
Tião foi localizado e tentou fuga, porém logo foi capturado portando consigo um revólver calibre 32, mas sem nenhuma das munições do Exército. Novamente o pai de J.G.S. informou aos militares do 13º RCMec sobre o lugar onde soube que os criminosos teriam enterrado as munições, sendo 99% delas localizadas no local apontado por ele.
O caso do furto das munições da Cavalaria do Exército de Pirassununga foi esclarecido, com a recuperação das munições e prisão em flagrante de Tião, o receptador.
Por Silvia Freitas
Foto: Osni Martins