A Polícia Federal deflagrou nesta manhã, 16/10, a segunda fase da Operação Fundo Perdido, com o fim de trazer novas provas à investigação de uma quadrilha que atuava fraudando Regimes Próprios de Previdência Social, em municípios brasileiros. Nessa segunda fase, a PF investiga o envolvimento de agentes públicos nas fraudes.
A PF cumpre 8 mandados de busca e apreensão, em Institutos de Previdência dos municípios paulistas de Guarulhos, Suzano, Osasco, Araras, Fernandópolis, Porto Ferreira, Santa Fé do Sul e Populina. Eles foram expedidos pela 2ª Vara Criminal Federal de São Paulo.
Segundo a investigação, a quadrilha havia constituído uma empresa de consultoria financeira para indicar as melhores opções de investimento aos institutos de previdência, com a finalidade de complementar as aposentadorias dos servidores municipais por meio de contribuições deles, sem que tivesse que recorrer a recursos públicos.
Entretanto, a consultoria, além de ser contratada pelos municípios em razão de fraudes em licitações, também repassava parte dos ganhos ilícitos que obtinha no mercado financeiro aos gestores dos institutos de previdência, configurando crime de corrupção.
Os principais crimes cometidos pela quadrilha são corrupção, fraude em licitação, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, cujas penas são de 1 a 12 anos de prisão.
Fonte: Comunicação Social da Polícia Federal em São Paulo
