Um requerimento aprovado por unanimidade na última sessão ordinária da Câmara Municipal gerou polêmica em plenário. A propositura de autoria do vereador Rômulo Rippa questionou a extinção da Casa do Educador, projeto ligado ao Departamento Municipal de Educação.
De acordo com Rippa, a atual administração municipal alugou um imóvel no centro da cidade e inaugurou um local de aprimoramento, suporte e apoio ao magistério para crianças com dificuldade de aprendizagem. Era uma idéia inovadora e de qualidade.
O projeto empregou o nome de Professor Getúlio Bianchini, patrono ao prédio e emprestou o nome de outros professores homenageados com salas internas. Sem nenhum comunicado público, a Prefeitura fechou a Casa do Educador e devolveu o imóvel ao proprietário. O projeto foi extinto sem explicações oficiais.
Por meio do Requerimento 321/11 o vereador fez questionamentos ao Poder Executivo sobre a Casa do Educador. “Como fica a relevância diante tais patronos uma vez que o prédio está fechado e que familiares destes não tiveram a mínima satisfação sobre o destino da instituição?”, subscreveu Rômulo Rippa, que perguntou quais os servidores que eram lotados no projeto.
O questionamento do vereador Rômulo Rippa também recaiu sobre o hoje extinto Núcleo de Capacitação “Professor Antonio José Ribaldo Loureiro”. Criado no antigo prédio da Cesp (Companhia Energética de São Paulo, que foi negociado e adquirido para o município pelo então vice-prefeito Valdir Bosso, o núcleo era um espaço da Prefeitura para a realização de palestras e eventos. Na gestão do então prefeito André Braga foi feita uma homenagem ao Professor Tói.
O Núcleo de Capacitação era anexo ao Departamento de Educação. Com o tempo, outras pastas da administração ocuparam o imóvel até ser reformado e ocupado pelo Departamento Municipal de Promoção Social.
O vereador Rômulo Rippa questionou o Poder Executivo se a homenagem ao Professor Antonio José Ribaldo Loureiro foi mantida pela atual administração e se o Núcleo de Capacitação foi extinto. “Entendo esse possível esquecimento como total falta de respeito à memória de professores que dedicaram suas vidas ao ensino de várias gerações de ferreirenses”, afirmou o parlamentar.
Fonte: site do vereador Rômulo Rippa