Apesar de ser uma planta de grande potencial para utilização na produção de fitoterápicos, a guaçatonga ainda não foi domesticada, ela pode ser encontrada nos fragmentos de vegetação nativa da região de Porto Ferreira e até mesmo em beira de estradas.
Esta pequena árvore cujo nome científico é Casearia sylvestris ocorre desde o México até a Argentina em diversas formações florestais. É muito utilizada na medicina popular da América Latina, principalmente nas comunidades indígenas.
Livros de medicina popular descrevem o uso de C. sylvestris como cicatrizante de doenças de pele, anestésico tópico, anti-diarréica, antiespasmódica, anti-hemorrágica, antimicrobiana, antiofídica, anti-reumática, anti-séptica, antiulcerogênica, calmante, depurativa do sangue, diurética, estimulante da circulação e fungicida. (Tininis, 2006).
Devido a ampla utilização pelas comunidades tradicionais, desperta o interesse de pesquisadores na busca de fitoterápicos. Um composto químico já foi patenteado no Japão e outras pesquisas estão em andamento.
O uso das plantas medicinais deve ser feito com cautela. A ingestão de uma quantidade inadequada pode fazer vítima por intoxicação.
O atendimento médico e a terapia adequada não devem ser substituídos por conta própria.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária –ANVISA, disponibiliza em seu site, informações e recomendações importantes sobre a Casearia sylvestris e outras espécies medicinais para serem utilizadas com segurança.
Acesse: portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/…/tabela+drogas+vegetais.pdf?MOD…