Autoridades da Saúde Pública voltam a alertar à população, sobre a importância em se manter as medidas de higiene e prevenção em relação à conjuntivite.
É que todo o Estado de São Paulo vivencia uma epidemia de conjuntivite viral causada por um enterovírus,altamente contagioso, com grande transmissibilidade em locais fechados, escolas, creches, ambientes de trabalho e familiar. O contagio pode ser direto com a secreção do olho de uma pessoa infectada ou indireta, via o contato com superfícies, toalhas, instrumentos ou soluções contaminadas.
Nos três primeiros meses deste ano, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) constatou um surto de conjuntivite aguda no estado, que já atingiu mais de 20 cidades e acometeu mais de 42 mil pessoas.
A principal recomendação é lavar com freqüência as mãos, evitar colocar as mãos nos olhos ou compartilhar objetos pessoais como toalhas, travesseiros, lenços, óculos, entre outros.
A transmissão da conjuntivite ocorre de pessoa a pessoa ou por meio de objetos contaminados. “Se uma pessoa que está com a doença coça o olho, abre uma porta, aí vem outra, tem contato com a maçaneta e coloca a mão nos olhos, pode-se contaminar com a conjuntivite, por isso a importância de lavar sempre as mãos e evitar coçar os olhos”, explicam as autoridades sanitárias do estado.
Se a pessoa apresentar os sintomas típicos de conjuntivite como lacrimejamento, olhos avermelhados, pálpebras inchadas, sensação de areia nos olhos, entre outros, deve procurar atendimento médico imediato.
É importante não se automedicar, principalmente com colírios que contêm antibióticos, pois na maioria dos casos eles são indicados para conjuntivites bacterianas e não virais como os casos que têm sido registrados no estado.
A conjuntivite viral leva aproximadamente 15 dias para curar. Já a bacteriana após tratamento adequado, o paciente se cura entre três e cinco dias.
Fonte:DCI e Cremesp







