Preços de medicamentos genéricos podem variar até 986,96%. Essa foi a maior diferença constatada pela pesquisa de preços de medicamentos da Fundação Procon-SP. A maior diferença de preço encontrada foi no medicamento Diclofenaco Sódico, 50 mg, com 20 comprimidos. O maior preço encontrado foi R$10,00 e o menor, R$ 0,92, o que representa uma diferença de 986,96%, R$ 9,08 em valor absoluto.
Entre os de referência, a maior diferença de preço encontrada foi de 134,90%, no medicamento Amoxil (Amoxicilina), da Glaxosmithkline, 500 mg, com 21 cápsulas. O maior preço foi R$ 49,00 e o menor, R$ 20,86, diferença de R$ 28,14.
Comparando-se os preços médios dos genéricos com os de referência de mesma apresentação, constatou-se que, em média, os medicamentos genéricos são 57,25% mais baratos do que os de referência, o que pode representar uma grande economia ao bolso do consumidor.
Por serem produzidos por diversos laboratórios, os medicamentos genéricos são, em geral, mais baratos. Mas é bom lembrar que um genérico de um mesmo laboratório também pode apresentar preços diferentes entre as drogarias/farmácias. Logo, é essencial a pesquisa de preços sempre aliada à recomendação e prescrição médica.
Dicas para o consumidor
Drogarias e farmácias devem etiquetar o medicamento com o preço de venda ao consumidor, não podendo ultrapassar o PMC (Preço Máximo ao Consumidor) calculado de acordo com o disposto nas Resoluções nº 1, de 28/02/2011 e de nº 4 de 09/03/2011, da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Em 31 de março, as empresas produtoras de medicamentos foram autorizadas a reajustar os preços dos medicamentos.
Antes de uma criteriosa pesquisa de preço é interessante que o consumidor consulte a lista de PMC dos medicamentos, disponível no site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa ( www.anvisa.gov.vbr) e também nas farmácias e drogarias.
A Anvisa determina que a venda de antibióticos, deverá ser feita com a apresentação de receita médica em duas vias, com validade de dez dias, a partir da sua emissão, conforme Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 20, de 05 de maio de 2011.
Em 3 de fevereiro, foi lançada a campanha “Saúde não tem preço”, com o objetivo de disponibilizar, gratuitamente, medicamentos indicados para o tratamento de hipertensão e diabetes nas redes de farmácias e drogarias credenciadas no Programa “Aqui tem Farmácia Popular”, as informações sobre o programa e a lista dos medicamentos poderão ser encontradas no site www.saudenaotempreco.com.
Fonte: Procon-SP