Se você vai viajar para o exterior nas férias de julho, não deixe de se vacinar contra o sarampo. Segundo o Instituto de Infectologia Emílio Ribas, referência nacional no tratamento de doenças infecciosas, o ideal é que a imunização aconteça 15 dias antes da viagem.
A vacina tríplice viral, que está disponível gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde), é a medida de prevenção mais segura e eficaz contra o sarampo, protegendo também contra a rubéola e a caxumba.
O sarampo é uma doença viral e altamente contagiosa. A transmissão ocorre por meio do contato com uma pessoa infectada ao falar, tossir ou espirrar. Há também alguns casos de contágio por dispersão de gotículas em ambientes fechados, como por exemplo, escolas, clínicas médicas e creches.
No ano passado, mais de sete mil casos foram registrados apenas em território europeu, de acordo com o boletim do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde. Este ano, a doença continua presente em diversos locais do mundo. Em São Paulo, por exemplo, foram registrados cinco casos, todos vinculados à importação de outros países.
As pessoas que viajaram ao exterior nos últimos 30 dias ou tiveram contato no mesmo período com alguém que viajou devem ficar atentas quanto aos sintomas da doença, pois normalmente o sarampo se manifesta de forma mais acentuada nos primeiros dias após o contágio. Os principais sintomas são febre alta, tosse, coriza, conjuntivite e inflamações avermelhadas na pele. Caso perceba os sintomas, procure imediatamente atendimento médico.
CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A POLIOMIELITE TERMINA NESTA SEXTA (28)
Termina na sexta-feira, 28, a campanha de vacinação contra a paralisia infantil no Estado de São Paulo. Até esta segunda-feira, 24, foram imunizadas 2,1 milhões de crianças com mais de seis meses e menores de cinco anos de idade. A meta, segundo a Secretaria da Saúde, é que 2,4 milhões de crianças tomem a gotinha contra a poliomielite.
“A vacina é a única forma eficaz de prevenção contra a paralisia infantil. Por isso é importante que os pais e responsáveis levem seus filhos para serem vacinados”, afirma Helena Sato, diretora de Imunização da Secretaria. A vacina é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.
A novidade da campanha neste ano é a mudança da faixa etária abrangida. Receberão as doses da vacina Sabin apenas as crianças maiores de seis meses. Os pais ou responsáveis que levarem a caderneta de vacinação de seus filhos em algum dos postos fixos poderão aproveitar para atualizar as doses de outros tipos de vacina que estejam em atraso.
Fonte: Portal do Governo o Estado