Desde o dia 23 de setembro até esta semana foram feitas instalações de 20 armadilhas para o mosquito transmissor da leishmaniose em vários pontos da cidade. Os locais escolhidos foram aqueles onde existem principalmente amplos quintais sombreados, ricos em matéria orgânica em decomposição, como folhas e frutos.
As armadilhas funcionam com energia elétrica e possuem iluminação, atraindo os insetos, que ficam presos ao se aproximar. Elas funcionaram após o anoitecer. Na manhã seguinte, a equipe responsável vai até o local onde elas foram instaladas para retirar os mosquitos e conferir se houve presença de Lutzoyia longipalpis (também conhecido como “flebótomo” ou “mosquito palha”), que transmite a doença.
A leishmaniose é uma doença infecciosa, porém, não contagiosa, causada por parasitas do gênero Leishmania. Os parasitas vivem e se multiplicam no interior das células que fazem parte do sistema de defesa do indivíduo, chamadas macrófagos. Há dois tipos de leishmaniose: leishmaniose tegumentar ou cutânea e a leishmaniose visceral ou calazar.
A leishmaniose tegumentar caracteriza-se por feridas na pele que se localizam com maior frequência nas partes descobertas do corpo. Tardiamente, podem surgir feridas nas mucosas do nariz, da boca e da garganta. Essa forma de leishmaniose é conhecida como “ferida brava”.
A leishmaniose visceral é uma doença sistêmica, pois, acomete vários órgãos internos, principalmente o fígado, o baço e a medula óssea. Esse tipo de leishmaniose acomete essencialmente crianças de até dez anos; após esta idade se torna menos frequente. É uma doença de evolução longa, podendo durar alguns meses ou até ultrapassar o período de um ano.
Fonte: Assessoria de Comunicação