A pedido do Departamento de Saúde da Prefeitura de Porto Ferreira e com total apoio da Administração Municipal, foi realizada na última sexta-feira (17/03) a Sala de Situação de Arboviroses, evento que discutiu, principalmente, a situação da dengue no município.
Para a ocasião foram convidados diversos segmentos da Saúde e da sociedade em geral, entre eles o Departamento Regional de Saúde III de Araraquara – representando o Estado –, Sucen (Superintendência de Controle de Endemias) de Ribeirão Preto e Araraquara, Ministério Público, Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, Hospital Dona Balbina, Casa dos Conselhos, Conselho Municipal de Saúde, Câmara Municipal de Porto Ferreira e setores do Departamento de Saúde como a Atenção Básica, Vigilâncias e Vetores.
A dengue é a mais importante arbovirose que afeta o homem e constitui um sério problema de saúde pública no mundo devido ao ambiente ser favorável à proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito vetor.
“Como todos sabem, nosso município está vivenciando um momento muito difícil financeiramente e está impossibilitado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) de contratar os agentes de controle de vetores, que são necessários para as ações de prevenção à dengue. O Controle de Vetores está com número reduzido de agentes para vistoriar a cidade toda”, explica a diretora do Departamento de Saúde, Vera Lucia Visolli.
O mosquito é o transmissor de mais de 23 tipos de doenças, dentre elas: dengue, zika, febre amarela e chikungunya. Diante deste cenário, o Departamento de Saúde solicitou a realização de uma Sala de Situação Dengue ao DRS III de Araraquara, com o intuito de traçar estratégias necessárias ao enfrentamento desta situação.
Na reunião, todos os aspectos foram amplamente discutidos e ao término foi elaborada uma série de recomendações que estão sendo prontamente adotadas pela municipalidade. Dentre elas, destacam-se: envolvimento de diversos segmentos da administração pública e lideranças locais; campanhas educativas; maior adesão aos protocolos de diagnóstico das arboviroses; vacinação contra febre amarela (casa a casa) para moradores da zona rural, pesqueiros, parques e fazendas; criação de salas de situação de arboviroses por meio de portaria.
“A dengue é um problema de todos, por isso necessitamos que cada um faça sua parte, eliminando todos os possíveis criadouros e pontos com água parada”, finalizou a diretora.
Fonte e foto: Assessoria de Comunicação