Polícia prende casal que teria realizado ritual para violentar filha de 9 anos em São Carlos

Após 55 diasde intensa investigação, no início da manhã de segunda-feira (24) a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Carlos com apoio de integrantes do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil de Buritama na região de Araçatuba conseguiu prender a dona de casa Cássia Amaral de Souza Redondo, 37 e seu amásio, o detetive particular David de Souza Toneto, 32, que são acusados de participar no final de 2013 de um ritual macabro para estuprar a filha de Cássia, uma menina de 9 anos, que hoje está sob a guarda de familiares com amparo do Conselho Tutelar de Menores e com a supervisão da Vara da Infância e Juventude da cidade. No início deste ano atendendo uma representação da delegada titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Denise Gobbi Szakal, a 2ª Vara Criminal expediu mandado de prisão temporária contra o casal que teria empreendido fuga do município. O casal foi preso ainda dormindo em uma residência, localizada no bairro Livramento, em Buritama.

DENÚNCIA

No início da noite do dia 31 de dezembro de 2013, por volta das 18 horas, uma tia da criança chamou policiais militares na rua Bernardino de Campos, em vila Prado, onde acusou a dona de casa Cássia Amaral de Souza Redondo, e seu amásio, o detetive particular David de Souza Toneto, de violentarem a sobrinha. Segundo a testemunha a última seção do ritual macabro contra a sobrinha teria ocorrido na penúltima noite de 2013, por volta das 20 horas. A testemunha diz que o detetive com ajuda da mãe da menina teria estuprado a menina e para auxiliar na violência sexual a mãe da menina ainda teria introduzido os dedos na vagina da filha para facilitar a penetração do pênis do amásio, pois segundo a mãe ela pretendia que a criança iniciasse sua vida sexual cedo e com seu parceiro. No último dia do ano o casal foi detido e David, ao ser ouvido negou no crime dizendo que não teria penetrado na criança, porém alegou que assistiu a amásia violentar a própria filha e diz que não intervia, pois tinha medo de uma separação. Já Cássia, mesmo dizendo que estaria arrependida confessou a introdução dos dedos no órgão genital da filha e dizia que seria para lacerar (alargar) a vagina da menina. Mesmo os policiais acostumados com tanta violência ficaram estarrecidos com a confissão da mãe e a detiveram com o amásio encaminhando ambos para o Plantão da Polícia Civil e transportando a menina para a Santa Casa de Misericórdia de São Carlos, onde a mesma foi internada no setor de pediatria para cuidados especializados.

EXAMES

Ao tomar conhecimento do bárbaro crime o delegado Marco Aurélio Gonçalves Costa manteve contato com um médico plantonista que atendeu a criança, o qual relatou que o hímen da menina teria se rompido e acreditava que a criança teria sido abusada sexualmente, porém o médico se negou a fornecer o laudo conclusivo por acreditar que este fato deveria ser analisado por médicos legistas e peritos criminais. Diante dos fatos o delegado acionou um dos médicos do Instituto Médico Legal (IML) de São Carlos, o qual se dirigiu a Santa Casa e após também analisar a criança confirmou a laceração do hímen, dizendo ainda que este fato teria sido recente e a violência ainda teria deixado hematomas no órgão genital da criança. O legista ainda informou a autoridade policial que precisaria fazer exames complementares e mais detalhados para elaborar um laudo conclusivo oficial sobre a violência na criança, mas, orientou o delegado a manter a criança internada, bem como determinou que fosse ministrado na menina medicamentos anti-retroviais para combater doenças sexualmente transmissíveis, inclusive o HIV.

CONFISSÃO

O delegado Marco Aurélio Gonçalves Costa ouviu as alegações do detetive David de Souza Toneto, 32, que negou ter violentado a menina embora confirmasse que a mulher teria pedido e até introduzido os dedos na própria filha. Em suas declarações a dona de casa Cássia Amaral de Souza Redondo, 37, confessou que violentava a filha e seria uma pessoa extremamente depressiva e que aos 9 anos também teria sido violentada. Como ambos não foram flagrados violentando a menina pelo final da noite do último dia de 2013 o delegado diante de tanta violência contra a criança comunicou o fato á um Juiz do Plantão Judiciário de São Carlos, informando que iria representar pela “prisão preventiva” do casal em fase a confissão da mãe e do relato da tia que foi arrolada como a principal testemunha do caso. Já pelo início da madrugada do primeiro dia de 2014, o Juiz ponderou sobre todas as análises da polícia judiciária (Polícia Civil ), questionando sobre os exames pertinentes ao crime e desta forma sem um laudo oficial de consumação do crime o Juiz do Plantão Judiciário orientou o delegado Marco Aurélio Gonçalves Costa a realizar todos os levantamentos pertinente ao bárbaro crime e após qualificar o casal que deveriam ser investigados pela DDM.

PRISÃO TEMPORÁRIA

O delegado Marco Aurélio Gonçalves Costa não teve outra alternativa a não ser colocar mãe e padrasto em liberdade, bem como pela manhã relatou todos os detalhes do bárbaro crime á delegada Denise Gobbi Szakal, titular da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) que assumiu os trabalhos no Plantão da Polícia Civil e após analisar todas as providencias tomadas para preservar a criança a delegada encaminhou a representação da “prisão preventiva”, formulado pelo delegado Marco Aurélio Gonçalves Costa ao Plantão Judiciário de São Carlos, e após analisar todas as informações um Juiz substituto no final da tarde do primeiro dia de 2014 expediu o mandado de “prisão temporária” do casal para que a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), concluísse as investigações e apurasse o que ocorria no interior da residência do casal, a quanto tempo a criança era violentada, se os dois teriam participado do crime, bem como o Juiz pedia a preservação total da criança e que a mesma fosse acompanhada inicialmente amparada pelo Conselho Tutelar de Menores, com apoio de um familiar e com a supervisão da titular da DDM que deveria comunicar o Ministério Público e a 2ª Vara Criminal sobre as investigações. Durante o início da noite do primeiro dia de 2014 a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), tentou localizar o casal em vários pontos de São Carlos, porém os mesmos já teriam deixado a cidade. Há cerca de quinze dias a Justiça Criminal prorrogou o pedido de prisão temporária do casal que seguia desaparecido e a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) trabalhando em sigilo e com algumas informações buscava o momento certo para deter a dona de casa Cássia Amaral de Souza Redondo, 37 e seu amásio, o detetive particular David de Souza Toneto, 32, que se movimentavam a cada investida da Polícia Civil, porém na manhã desta segunda-feira (24), por volta das 6h30 uma equipe do Grupo de Operações Especiais (GOE-20) da Polícia Civil de Buritama, coordenada pelo delegado Paulo de Tarso Leite de Almeida Prado seguiu para uma residência localizada na rua Joaquim Pereira Rosa, no bairro Livramento, a qual foi cercada e no momento em que os investigadores invadiram a moradia surpreenderam Cássia e David ainda dormindo. Os dois após serem cientificados do mandado de prisão temporária expedido pela Justiça Criminal de São Carlos, foram encaminhados a delegacia da cidade e posteriormente passaram por exames de corpo de delito e por volta das 10 horas, o detetive particular David de Souza Toneto, 32, foi encaminhado para o Centro de Triagem (CT) DE Penápolis e a dona de casa Cássia Amaral de Souza Redondo, 37, com escolta de policiais civis femininas foi encaminhada para a cadeia feminina da cidade de General Osório, também na região de Araçatuba. Falando á reportagem a delegada Denise Gobbi Szakal informou que nesta terça-feira (25) deverá estar na região de Araçatuba, onde com seus policiais deverá transferir o casal São Carlos e na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), ela deverá ouvir principalmente David, que nega o crime porém a esposa teria dito que ele participava dos rituais. Ele deverá permanecer preso em cela separada no Centro de Triagem (CT) DE São Carlos e Cássia deverá ser transferida para cadeia feminina de Ribeirão Bonito e a delegada espera ainda nesta semana relatar o inquérito policial com o recebimento de outros laudos e poderá ainda concluir os trabalhos com o pedido de Prisão Preventiva para que o casal aguarde a decisão da Justiça Criminal.

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